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Capital

Comércio quer "trocar" ponto facultativo por toque de recolher menor

Adelaido Vila diz que toque de recolher é mais prejudicial a bares e restaurantes que suspensão do feriado de Carnaval

Silvia Frias | 29/01/2021 11:31
Fechamento de bares a partir das 22h é considerado mais prejudicial que suspensão de feriado (Foto/Arquivo)
Fechamento de bares a partir das 22h é considerado mais prejudicial que suspensão de feriado (Foto/Arquivo)

A revogação do ponto facultativo no Carnaval é vista como melhor alternativa para evitar aglomeração e proliferação da covid-19, segundo avaliação do presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila. Em contrapartida, a categoria pede a flexibilização do toque de recolher.

“Qualquer aglomeração hoje vai piorar a situação”, disse Vila. No boletim estadual, foram registrados 68.852 casos de infecção em Campo Grande, 178 a mais nas últimas 24 horas e, no total, 1.284 mortes. “Que adianta se divertir por 3 dias e chorar daqui a 15 dias”, justificou, levando em conta em que os casos aumentam a partir de feriado prolongado.

Na avaliação de Vila, o toque de recolher, em vigor das 22h às 5h é mais prejudicial aos proprietários de bares e restaurantes do que a possível revogação do ponto facultativo de Carnaval. “Acredito que seja melhor flexibilizar o toque de recolher, que já passou do limite do razoável”.

Em nota divulgada ontem,  a Associação Comercial também se manifestou pelo cancelamento do feriado, pois isso pode influenciar no movimento do comércio, já que as pessoas não sairiam da cidade.

No caso do governo do Estado, essa revogação depende de decreto, já que os feriados são estabelecidos e divulgados no início do ano. No caso da prefeitura de Campo Grande, como não há essa divulgação prévia, não há necessidade de qualquer publicação oficial. Isso somente deveria ocorrer se houver ponto facultativo o que, até agora, não foi definido.

O toque de recolher voltou a ser adotado desde dia 7 de dezembro de 2021, por conta do crescimento dos casos em Campo Grande. O atual decreto estará em vigor até dia 6 de fevereiro, restringindo funcionamento de qualquer serviço que não seja considerado essencial.

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