El Kadri compra prédio abandonado e põe fim a transtornos em bairro
O Grupo El Kadri comprou mais um prédio em construção. Este, localizado no cruzamento das ruas Rui Barbosa e Doutor Dolor Ferreira de Andrade, foi abandonado há mais de 10 anos por uma construtora. Para os comerciantes e moradores da região, o empreendimento que será um residencial de apartamentos de 13 andares, vai valorizar a região, além de trazer mais segurança.
Conforme a proprietária de uma conveniência ao lado do prédio, Leidiane Costa Almeida, 23, o local era bastante frequentado por vândalos e pichadores. Ela também já contabiliza os benefícios que vai ter em seu comércio.
“Desde quando me mudei para cá há oito anos, o prédio já estava abandonado. Era cheio de gente usando drogas aí dentro, sem falar nos insetos que saía. Muito bom, vai valorizar o bairro em geral e minha clientela vai aumentas devido ao grande fluxo de pessoas”, apontou Leidiane.
A dona de casa Nina Silva Souza, 45, também gostou da novidade. “Vai ser muito bom, até mesmo para dar uma nova cara para o bairro. Antes o que se via era esse grande prédio abandonado manchando a imagem”, comentou.
Empreendimento - O diretor do grupo, Mafuci Kadri, disse que serão 96 apartamentos. Cerca de 12 funcionários estão no canteiro de obras trabalhando. “A sociedade precisa de coisas boas em meio a tantas ruins. Estamos tocando devagar com as condições que temos. A vizinhança está satisfeita e o relacionamento é de harmonia”, destacou.
Também não está descartada a hipótese da construção de uma hospital no local. “Recebemos este questionamento da população, mas sabermos que fazer um hospital é algo mais complexo. Mas pode ser que mude de ideia mais para frente”, salientou.
Outras compras - O grupo também comprou o prédio abandonado do Hotel Binder, na Avenida Afonso Pena, entre Calógeras e 14 de Julho. Lá está sendo construído um hotel cinco estrelas com trezentos e trinta leitos, 148 apartamentos, suíte presidencial de 120 metros e 13.855 metros quadrados de área.
Inicialmente, a previsão era concluir a obra em 2012, mas, abandonado desde 1991, o projeto teve que passar por adequações para atender leis de acessibilidade e de combate a incêndio. O prédio abandonado há mais de 20 anos havia se transformado em retrato de abandono e problema de saúde pública, como um gigante foco para o mosquito da dengue.
A falta de leitos na rede hoteleira neste segmento fica evidente quando a cidade recebe eventos. Campo Grande tem 5.280 leitos em hotéis, motéis, apart hotéis, pensões e albergues. No entanto, são necessárias pelo menos mais 3 mil para atender a demanda.
Nos dois subsolos, os estacionamentos vão comportar média de 80 veículos. Ao longo da torre, haverá restaurante e bar com vista privilegiada, piscina, saunas, salas de reuniões, academia e dois elevadores panorâmicos.
No 13º andar, a suíte presidencial tem escritório, apartamento, sala de estar, sala de jantar e um apartamento anexo. No topo, o heliponto será utilizado como base para torre de comunicação, diante do escasso número de helicópteros na cidade.