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Capital

Empresas querem cobrar de R$ 34 a R$ 41 milhões para assumir o tapa-buraco

Prefeitura de Campo Grande estimava gastar R$ 43 milhões com o serviço

Anahi Zurutuza e Mayara Bueno | 26/10/2017 13:07
Operários trabalhando no tapa-buraco em uma das avenida de Campo Grande (Foto: Marina Pachedo/Arquivo)
Operários trabalhando no tapa-buraco em uma das avenida de Campo Grande (Foto: Marina Pachedo/Arquivo)

As propostas oferecidas pelas nove empresas na disputa por todos os sete contratos do tapa-buraco em Campo Grande variam de R$ 34,9 a R$ 41,7 milhões conforme ficou registrado na ata elaborada pela Central de Compras e Licitações nesta quarta-feira (26), quando as empreiteiras entregaram toda a documentação.

No total, são 17 candidatas aos sete lotes – um para cada região urbana da Capital –, mas nem todas entraram na disputa por todos os contratos. Algumas delas escolheram um, dois ou três lotes para concorrer.

Por último, a prefeitura estimou gastar R$ 43 milhões com o serviço. A economia, portanto, será de no mínimo R$ 1,3 milhão.

As empresas desclassificadas foram a Olipol Engenharia e Comércio; Avance Construtora; Manumovel, Manutenção e Conservação de Rodovias. A Age Comercial foi inabilitada apenas no Lote 4.

Estão habilitadas as empresas as construtoras: Usimix, Empresa Brasileira de Saneamento; Construtora Alvorada; Gradual Engenharia e Consultoria; Anfer Construções e Comércio; Pavitec Construtora; Evento Construtora de Obras, Engepar Engenharia e Participações.

Também foram habilitadas Diferencial Serviços e Construções; Infrater Engenharia; Construtora Rial; Enerpav G.S.; Wala Engenharia; CGR Engenharia; MR & JR Locação de Máquinas e Equipamentos; Teccon S/A Construção e Pavimentação, Via Venetto Construtora de Obras e a Age Comercial.

A comissão de licitações agora analisa a documentação entregue e não tem prazo, segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, para divulgar o resultado da concorrência.

Situação – Os contratos para o serviço venceram no dia 27 de setembro. A prefeitura passou a atuar então apenas com as equipes próprias.

Lançado em 28 de abril, o edital 004/2017 previa gastos de até R$ 47.446.916,16. Contudo, em 30 de maio, o TCE suspendeu o procedimento após o IEAMA (Inspetoria de Engenharia, Arquitetura e Meio Ambiente), setor do próprio tribunal, apontar irregularidades.

A concorrência foi liberada pelo Tribunal de Contas em 13 de julho, após ficar parada por 49 dias.

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