Estudante executado por engano foi atingido por seis disparos de fuzil
Corpo foi liberado do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) no fim da manhã e deve ser velado ainda hoje no Memorial Park
Foram encontrados seis tiros de fuzil no corpo do acadêmico de Direito, Matheus Coutinho Xavier, 20 anos. Ele foi executado na noite de ontem (9) por engano enquanto manobrava a caminhonete do pai. O caso aconteceu na Rua Antônio da Silva Vendas, no Jardim Bela Vista, em Campo Grande.
O Corpo foi liberado do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) no fim da manhã desta quarta-feira (10) e deve ser velado ainda hoje no Memorial Park, Localizado na Rua Francisco dos Anjos, nº 442, no Bairro Universitário.
A Polícia Civil vai investigar se o fuzil AK, que disparou os tiros que mataram Matheus foi o mesmo utilizado nas execuções do subtenente Ilson Martins de Figueiredo, 62 anos e Orlando da Silva Fernandes, 41 anos, mortos nos dias 11 de junho e 26 do outubro do ano passado, respectivamente. Matheus era filho do capitão reformado da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Paulo Roberto Teixeira Xavier. Ele disse à polícia que os tiros era para ele.
Conforme o delegado Fábio Peró, do Garras (Delegacia Especializa de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestro), as cápsulas deflagradas nos três crimes são de calibre 7,62 x 39 mm. Agora, as cápsulas das execuções serão periciadas para saber se foram disparadas do mesmo fuzil. ''Vamos ver se os crimes foram praticados pela mesma arma ou se foi coincidência", disse.
Câmeras de segurança da casa da família estavam desativadas desde reforma iniciada no ano passado, o que dificulta a investigação. Mas segundo Paulo Xavier, o veículo usado pelos pistoleiros é um "sedan de cor escura".