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Capital

Fonoaudiólogo guardava imagens de abuso sexual infantil no celular, diz polícia

Fonoaudiólogo foi preso no dia 9 de março em flagrante; depois, outros casos de abuso vieram à tona

Dayene Paz | 19/04/2022 08:32
Fonoaudiólogo no momento em que foi levado para delegacia na semana passada. (Foto: Henrique Kawaminami)
Fonoaudiólogo no momento em que foi levado para delegacia na semana passada. (Foto: Henrique Kawaminami)

Investigado por série de estupros contra crianças, em Campo Grande, o fonoaudiólogo Wilson Nonato Rabelo Sobrinho, de 30 anos, guardava imagens de abuso sexual infantil no celular, conforme apurou a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). As investigações continuam e, até o momento, foi constatado que Wilson estuprou sete meninos durante as sessões de fonoaudiologia.

A informação é da delegada que está à frente do caso, Fernanda Mendes, titular da Depca. Ela confirmou que as imagens salvas no aparelho de Wilson não se tratam das vítimas estupradas por ele. "É material baixado da internet, de abuso sexual infantil", ponderou.

Fernanda Mendes ainda revelou que, até o momento, foi constatado que sete pacientes, todos meninos, entre 3 a 8 anos, foram vítimas de abusos sexuais. As investigações continuam.

Denunciado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul, em 29 de março, Wilson Nonato virou réu pelo crime de estupro de vulnerável. Ele se encontra preso, à disposição da Justiça.

Entenda - O caso pelo qual ele já é réu se trata do que originou sua prisão em flagrante no dia 9 de março deste ano. A mãe de menino de 8 anos, que era atendido pelo fonoaudiólogo, armou sessão antecipada e pediu para que o filho saísse correndo da sala de atendimento caso o réu começasse a abusá-lo.

A criança fugiu da sala e a polícia foi chamada no mesmo momento. Desde então, Wilson está preso. Com a divulgação do caso, várias famílias de pacientes de Nonato procuraram a delegacia especializada. Ele carrega nas costas sete acusações de estupro de vulnerável.

A Depca ainda ouve as famílias de mais possíveis vítimas e não descarta abertura de novos inquéritos contra o fonoaudiólogo.

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