Gaeco flagra R$ 7,9 mil em presídio e celulares embalados na casa de agente
A operação Chip, que faz pente-fino no Instituto Penal de Campo Grande nesta segunda-feira (dia 12), apreendeu R$ 7.900 em dinheiro, celulares, drogas e recarregadores.
Os mandados de buscas são cumpridos na área administrativa, cantinas, setor de trabalho dos presos e celas da unidade penal, localizada no Jardim Noroeste. Na casa de um servidor, foram encontrados celulares embalados e prontos para serem entregues no presídio.
A ofensiva do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) prendeu o agente penitenciário Cleiton Paulino de Souza.
Segundo a defesa, Cleiton, que é acusado de corrupção, está no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e será encaminhado para o Centro de Triagem. De acordo com o advogado Marlon Ricardo Lima Chaves, a prisão do agente tem validade de dez dias.
Também foi preso Rafael Barreto de Freitas, cujo pai é detento. Ele está no Gaeco. Ao todo, foram três prisões temporárias e cinco mandados de busca e apreensão. São apurados os crimes de corrupção, peculato, tráfico de drogas e associação para o tráfico.
A ação no presídio é em parceria com o Batalhão de Choque. A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) deve se manifestar no fim da operação.
Neste ano, o sistema penitenciário foi alvo de diversas operações em Mato Grosso do Sul. No mês de abril, foi realizada a operação Desdita contra a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Em janeiro, foram realizadas as operações Xadrez e Girve. Na primeira, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, um de condução coercitiva e nove de prisão temporária em Corumbá. No mesmo mês, a Girve fez buscas e apreensão na Agepen.