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Hospital do Câncer inaugura 32 leitos para evitar cancelamento de cirurgias

O hospital já assinou convênio para a construção do 4° andar, com previsão de entrega em 6 meses

Por Izabela Cavalcanti | 09/12/2024 12:09
Hospital do Câncer inaugura 32 leitos para evitar cancelamento de cirurgias
Leitos em um dos quartos do terceiro andar do Hospital do Câncer Alfredo Abrão (Foto: Marcos Maluf)

O Hospital do Câncer Alfredo Abrão entregou, nesta segunda-feira (9), o terceiro andar com 32 novos leitos, divididos em 17 quartos. O valor da obra custou R$ 1,3 milhão. Com isso, o cancelamento das cirurgias podem ser evitadas.

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O Hospital do Câncer Alfredo Abrão inaugurou um novo andar com 32 leitos, ampliando sua capacidade de atendimento em mais de 100%. A obra, que custou R$ 1,3 milhão, foi financiada por convênios com o governo estadual e prevê a construção de mais um andar com a mesma capacidade nos próximos seis meses. Essa expansão visa atender à crescente demanda por tratamento oncológico, combatendo o problema de cancelamentos de cirurgias por falta de leitos e melhorando a gestão dos recursos públicos na área da saúde em Mato Grosso do Sul.

A entrega amplia substancialmente a capacidade do hospital, que atualmente dispõe de 34 leitos de enfermaria SUS (Sistema Único de Saúde) e dez leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Com isso, será possível dobrar o número de atendimentos.

O prédio tem sete andares, três acabados e quatro inacabados. A presidente do HCAA, Sueli Lopes Telles, informou ao Campo Grande News que já assinou convênio com o Governo do Estado para a construção do quarto andar, com previsão de entrega em seis meses.

“Quando o doutor Maurício Simões veio conhecer, nós já assinamos um convênio de 1,2 milhão para finalizar o quarto andar que será igualzinho esse, com 32 leitos", disse.

Ela deixa claro que o hospital não tem fila, mas tem pronto-socorro. Neste caso, se aparecer qualquer paciente que esteja regulado ao Hospital do Câncer e necessitar de atendimento de emergência, por consequência, as cirurgias marcadas precisam ser canceladas para acomodar esse paciente.

"O que me tocava ainda mais era quando precisávamos cancelar as cirurgias por falta de leitos. Isso é inaceitável, o câncer não espera, o câncer avança, enquanto isso pacientes seguiam à mercê de uma realidade que não pode ser repetida. Foi diante dessa realidade dolorosa que decidimos juntos”, completou Sueli.

Hospital do Câncer inaugura 32 leitos para evitar cancelamento de cirurgias
Deputado estadual, Lídio Lopes; prefeita Adriane Lopes; e governador Eduardo Riedel (Foto: Marcos Maluf)

Na ocasião, o governador Eduardo Riedel destacou que o desafio não é só entregar o hospital, mas é deixar uma gestão adequada.

“O que custa um hospital para fazer em um ano, custa para custear um ano, então, todo ano a gente põe hospitais de pé no Estado de Mato Grosso do Sul. O nosso grande desafio está em conseguir dar maior eficiência a esse volume de recursos em todas as áreas, esse é o grande desafio. Se tem um legado que a gente pode deixar, não é só o hospital, é a gestão adequada dos hospitais para entregar para aquelas pessoas que estão sentadas ali naquelas cadeiras [pacientes]”, disse.

Complementando, o secretário de Saúde de Mato Grosso do Sul, Maurício Simões, acredita que o pleno funcionamento do setor começa em 2025.

A prefeita, Adriane Lopes, pontuou que quer mais aproximação com a instituição. “A partir de 2025, nós vamos ter que ficar mais próximos, não só do Hospital do Câncer, mas dos hospitais filantrópicos para que a gente possa somar esforços e trazer respostas rápidas na área da saúde”.

Na visão da secretária de Saúde do município, Rosana Leite, a incidência de câncer tem aumentado, por isso, o aumento de leitos é importante.

“Essa ampliação de leito é muito bem-vinda, o câncer tem aumentado a incidência, e hoje em dia, graças à tecnologia, por exemplo, câncer de mama, que é uma doença crônica, a mulher ela não vai morrer daquilo, porém há de se fazer um diagnóstico inicial, precoce, para que ela possa conviver com aquela doença da melhor forma possível”, disse.

Ainda de acordo com ela, não só Campo Grande, mas o Estado carecem de leitos. “Nós carecemos de leitos. A expectativa de vida da população tem aumentado, o câncer tem aumentado também, porque com o envelhecimento a gente tem mais câncer, então, é fundamental”, finalizou.

Emendas - Em abril, a Santa Casa de Campo Grande, o Hospital de Câncer Alfredo Abrão e a Maternidade Cândido Mariano, além da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), pediram acesso ao montante de R$ 6.580.000 convertidos em emendas parlamentares, que poderão ser transferidos em forma de incremento para custear gastos com saúde no SUS.

O Diário Oficial de Mato Grosso do Sul publicado na época divulgou resolução conjunta assinada pelo secretário estadual de Saúde, Maurício Simões, e o conselho dos secretários municipais das 79 cidades do Estado, autorizando as instituições a pleitearem o uso da verba pública junto ao Ministério da Saúde.

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