Jovem que matou segurança a tiros pede liberdade provisória
Defesa de Janquiel Marques da Silva júnior, 22 anos, diz que vítima agiu com truculência e alega presunção de inocência, primariedade e residência e trabalho fixo
O jovem acusado de disparar os tiros que mataram o segurança Jhon Eder Cortiana Gonçalves, de 33 anos, na madrugada do dia 11 de setembro, em frente ao bar Voodoo, em Campo Grande, pediu à Justiça para sair da cadeia.
A defesa dele ingressou com pedido de liberdade provisória alegando presunção de inocência - até que o caso seja transitado em julgado-, primariedade e residência e trabalho fixo.
No pedido é citado também o habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul a Cristhiano Luna de Almeida, acusado de matar o também segurança Jefferson Bruno Escobar em uma casa noturna da Capital.
No documento consta ainda que os seguranças do Voodoo agiram de forma truculenta com Janquiel e mais quatro amigos após um rapaz, que não pertencia ao grupo, ter pego uma garrafa de vodka do bar.
Na versão da defesa, Janquiel e seus amigos foram retirados da casa noturna e quando tentavam retornar, Jhon teria sido agressivo com Diego Ferreira de Souza, 23 anos. Para ajudar o amigo, Janquiel atirou no segurança.
O pedido de liberdade provisória foi encaminhado para análise do MPE (Ministério Público Estadual), que dá parecer, e depois volta para o juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, responsável pela decisão.
De acordo com informações da Polícia, a confusão começou após o ‘roubo’ da bebida. O grupo foi colocado para fora do bar e na rua começou a danificar veículos que estavam estacionados.
Para impedir a continuação da ação, Jhon foi advertir os autores e então acabou sendo atingido por dois tiros.
Janquiel e Diego foram presos em flagrante. Um outro rapaz amigo da dupla chegou a ser detido, mas, foi verificado que ele não tem envolvimento no crime.