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Capital

Com mensagens e flores, família e amigos homenageiam segurança morto

Viviane Oliveira | 18/09/2011 13:29
Amigos e familiares se reuniram para homenagear o segurança morto no último domingo (11). (Foto: Pedro Peralto)
Amigos e familiares se reuniram para homenagear o segurança morto no último domingo (11). (Foto: Pedro Peralto)

Aproximadamente 20 pessoas, entre amigos e familiares se reuniram no final da manhã de hoje (18) no cruzamento da 14 de Julho com Afonso Pena para homenagear o segurança Jhon Eder Cortiana Gonçalves, de 33 anos, morto com dois tiros, no último domingo (11) em frente à boate Voodoo, em Campo Grande.

Com faixas com os dizeres, “Como ir para o trabalho e voltar para casa sem levar um tiro”? “Mas amor, por Favor”! “Jhon Sentimos sua falta”, a família entregou para os motoristas uma mensagem com um ramo de flor.

Ainda muito abalada à esposa do segurança, Viviane Kaipper, de 36 anos, disse que a homenagem também é para pedir justiça. “Hoje foi mais uma homenagem, mas dá próxima vez vamos fazer camisetas, reunir mais gente. Não queremos que este crime fique no esquecimento da população e nem da justiça”, disse.

Uma das donas da boate Voodoo, Letícia Spindola, explica que reunião foi uma forma encontrada pelos amigos e familiares para levar uma mensagem para a sociedade. “Nós precisamos mais de amor no dia-a-dia. A gente acha que pode justificar a agressividade, mas nada justifica”.

Vitória de seis anos, filha do casal, estava na avenida ajudando entregar as flores. “Ela ainda não se deu conta que perdeu o pai para sempre”, finaliza Viviane.

O caso - Jhon foi morto com dois tiros, um no peito e outro na nuca, em frente à boate Voodoo, localizada na rua 13 de junho, onde trabalhava como segurança.

Colega do trabalhador, João Antônio dos Santos Cardoso, 22 anos, que testemunhou o caso contou que em um determinado momento um dos rapazes presos pegou sem pedir uma garrafa de vodka do bar.

Ele tentou conversar com os clientes, mas um acertou uma garrafada em sua cabeça. O que deu início a um briga. Outros seguranças do local retiraram os jovens do bar e levaram para a rua.

Os rapazes passaram a danificar veículos que estavam estacionados na via pública. Jhon Eder saiu da casa noturna para conter os autores e acabou atingido por dois tiros.

Jhon Eder trabalhava no local desde que o bar inaugurou, no ano passado. A esposa dele, Viviane, era caixa e ajudava na limpeza do bar.

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