Jurados reconhecem doença mental e homem que matou ex-sogra será internado
Wantuir Sonchini da Silva, de 41 anos, ficará internado por no mínimo um ano
Levado à júri nesta terça-feira (15) por ter matado asfixiado a ex-sogra esganada, o pedreiro Wantuir Sonchini da Silva, de 41 anos, foi considerado inimputável pelos jurados. Ou seja, possui algum transtorno mental, desde antes do crime, não podendo ser penalmente responsabilizado por seus atos.
Diante do entendimento o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande determinou como medida de segurança a internação do réu por um prazo mínimo de 1 ano.
O crime – Na manhã do dia 25 de dezembro do ano passado na Vila Moreninha II, Wantuir, após fazer uso de cocaína e bebida alcoólica, foi até a casa da vítima, pulou o muro e invadiu a casa pedindo para ver a filha, na época com 12 anos.
Ao ex-genro, Alzai disse que a neta não estava em casa e os dois começaram uma discussão. Segundo o acusado, após empurrões, ele acabou esganando a vítima e, ao perceber que ela não se debatia mais, achou que estivesse desmaiada. Então, o pedreiro procurou a filha pela casa e foi embora após não encontrá-la.
A filha da vítima e ex-esposa da Wantuir, Fabiana Lopes dos Santos, relatou que foi casada com o autor durante 18 anos e que o relacionamento era considerado tranquilo. No dia 6 de dezembro, grávida de cinco meses, ela foi agredida pelo homem após ser acusada de traição e desde então os dois estavam separados.
Segundo Fabiana, a mãe e o ex-marido tinham boa relação e, sempre que precisava de ajuda, o homem recorria à ela. Alzai foi encontrada morta com sinais de esganadura. Por volta das 6h30 do dia 25, o outro filho, que estava trabalhando de vigia noturno, chegou e encontrou Alzai caída no chão do quarto. Wantuir se entregou à polícia três dias após o crime.