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Capital

Justiça decide manter PM da máfia dos cigarreiros em prisão domiciliar

Lindomar Espíndola da Silva, de 50 anos, é policial militar da reserva

Adriano Fernandes | 23/02/2021 23:03
Foto de um dos criminosos que foram presos durante a operação. (Foto: Arquivo)
Foto de um dos criminosos que foram presos durante a operação. (Foto: Arquivo)

A justiça decidiu manter em prisão domiciliar o policial militar da reserva,  Lindomar Espíndola da Silva, condenado a 11 anos de prisão por corrupção passiva pelo envolvimento na "Máfia do Cigarro". A quadrilha foi desarticulada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em 2018, durante a operação Oiketicus.

Lindomar está em prisão domiciliar desde março do ano passado por ser do grupo de risco da covid-19. Aos 50 anos de idade, o policial militar é portador de cardiopatia grave e possui prótese metálica valvular aórtica.

Desde então, a defesa havia conseguido na justiça sucessivas prorrogações no prazo da prisão domiciliar até que no o último dia 20 de janeiro, o juiz substituto da 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça indeferiu o pedido de prorrogação por mais 30 dias.

A defesa do policial então entrou com um pedido de habeas corpus para que a prisão domiciliar fosse mantida. O recurso foi deferido, nesta segunda-feira (23) pelo desembargador José Ale Ahmad Netto, da 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça.

Oiketicus - Lindomar e outros 27 policiais militares viraram réus por corrupção passiva e organização criminosa, por favorecerem a livre circulação dos produtos contrabandeados do Paraguai e em especial, cigarros.

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