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Capital

Liga Antimosquito faz caminhada de conscientização sobre os perigos do Aedes

Também houve entrega de folhetos com orientações de como eliminar possíveis criadouros do inseto

Viviane Oliveira e Cleber Gellio | 17/12/2021 11:25
Passeata Liga Antimosquito aconteceu nesta manhã, no Centro de Campo Grande. (Foto: Cleber Gellio)
Passeata Liga Antimosquito aconteceu nesta manhã, no Centro de Campo Grande. (Foto: Cleber Gellio)

Com a presença do prefeito Marquinhos Trad (PSD), a Liga Antimosquito da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) fez caminhada para conscientizar a população sobre os riscos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

A concentração foi na Praça Ary Coelho, na manhã desta sexta-feira (17). Composto por servidores públicos, empresários e colaboradores do comércio, o grupo munido com cartaz e faixa percorreu pelas ruas 15 de Novembro, 14 de Julho, Marechal Rondon e 13 de Maio. Também houve entrega de folhetos com orientações de como eliminar possíveis criadouros do inseto.

“O clima da nossa cidade mostra que é propício para proliferação do mosquito, como presenciamos no dia de hoje. De manhã faz um solzinho e à tarde chove. Temos conhecimento de que 80% dos focos são domiciliares, portanto, a população precisa nos ajudar limpando seus terrenos e não deixando água parada em suas casas”, destacou o prefeito durante a caminhada.

Segundo o presidente da Associação Comercial, Renato Paniago, a preocupação com o combate ao mosquito é uma questão de saúde pública, que envolve a sociedade como um todo. “Por mais que seja para proteger e ajudar a defender o comércio da Capital, a ação envolve a população em geral, porque impacta, por exemplo, micro e pequenas empresas, profissionais liberais e autônomos, além do grande e do médio comerciante”, disse.

Paniago ressalta que as doenças causadas pelo Aedes aegypti geram estragos em cadeia, impactando a saúde dos indivíduos e a sua rotina familiar, bem como as empresas e a economia. "Essas doenças levam a afastamentos no trabalho, prejudicam a renda das famílias e acarretam perda da produtividade das organizações", destacou.

Marquinhos Trad durante o evento de conscientização. (Foto: Cleber Gellio)
Marquinhos Trad durante o evento de conscientização. (Foto: Cleber Gellio)

A superintendente de Vigilância em Saúde, Veruska Lahdo, disse que a população precisa ser alertada quanto a outras doenças também. “Estamos praticamente há dois anos falando de covid e, por isso, temos a preocupação de alertar a população sobre as outras doenças. Por exemplo, temos visto casos de gripe em outros estados, por isso, a gente tem que se prevenir, pois se tiver um surto de dengue ou chikungunya pode complicar o sistema de saúde da cidade no ano que vem”, alertou.

Método Wolbachia - O coordenador do método Wolbachia em Campo Grande, Antônio Brandão, explicou que estão na 3ª etapa do projeto, que compreende as regiões do Bandeira e Prosa. Somente nesta fase já foram soltos 4,5 milhão de mosquitos. “A próxima está prevista para fevereiro do ano que vem, chegando a 30 milhões de solturas no total”, disse.

Em um período de dois anos, o método Wolbachia poderá fazer com que todos os mosquitos Aedes aegypti, vetores de uma série de doenças, em Campo Grande, percam a capacidade de transmissão de arboviroses e que a dengue fique em níveis muito baixos.

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