Máquinas deixam parque, mas lago só volta a ser cartão postal em 20 dias
O prazo é o necessário, segundo o secretário de Infraestrutura, Rudi Fiorese, para a conclusão do acabamento
A etapa de retirada da areia que ameaçava o lago do Parque das Nações Indígenas foi terminada, mas para devolver o cartão postal à Capital, a Prefeitura de Campo Grande e o Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) precisarão de pelo menos mais 20 dias. A previsão é do secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese.
O prazo é o necessário, segundo o secretário, para a conclusão do acabamento, trabalhos como a recomposição da grama, reparação dos danos causados pelas máquinas durante o processo de desassoreamento e limpeza do entorno do lago. “Terminando o serviço do desassoreamento, agora o enchimento [do lago] é com o governo. O Imasul vai avaliar se precisa de algum outro tipo de ação com uso de máquinas, como reparação do deck de madeira”, detalhou.
Rudi Fiorese explica que já é possível encher o lago novamente, mas que se forem necessárias mais intervenções com maquinário, não será o ideal. Ele calcula que a fase de acabamento dure de 15 a 20 dias.
Fechadas as comportas, em dois dias o lago estará cheio com 250 mil metros cúbicos de água retidos do Córrego Prosa, conforme previsão que já havia sido divulgada pela prefeitura.
A obra começou no dia 11 de junho e em dois meses, foram retirados 135 mil metros cúbicos de areia, numa operação que exigiu 12,5 mil viagens de caminhão do Parque das Nações até o local de descarte nos fundos do Cetremi (Centro de Triagem e Encaminhamento do Migrante e População de Rua). O lago ficou com pontos que têm de 3 a 5 metros de profundidade.
O desassoreamento foi concluído dois meses antes do previsto inicialmente, também de acordo como o que já havia sido anunciado pela administração municipal.