Olarte alega estar doente e pede para cumprir prisão domiciliar
Defesa do ex-prefeito alegou que prostatite pode evoluir para câncer se não for tratada corretamente
A defesa do ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, pediu ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) para cumprir a pena de oito anos e quatro meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em casa. A alegação é de problemas de saúde.
O pedido já foi negado em primeira instância, mas o advogado Kárlen Karim Obeid recorreu. “Confirmou-se prostatite e litíase renal, problemas muito sérios e que precisam não só do tratamento, como do descanso pós intervenção para extração dos cálculos, sendo que a prostatite pode evoluir para um câncer se não tratada de forma periódica”, pontuou.
O advogado de Olarte sustenta ainda que o ex-prefeito não pode receber o tratamento adequado na Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira I, onde está preso desde maio de 2020. Ele foi condenado por dar golpes em fiéis da igreja que liderava.
Para defender a prisão domiciliar, a defesa lembra que o político esteve neste regime por 14 meses durante a preventiva do processo, sem qualquer registro de violação.
O pedido está sob relatoria do desembargador Emerson Cafure na 1ª Câmara Criminal. O julgamento será virtual, mas não há data. O TJ volta do recesso forense na próxima segunda-feira (10).