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Capital

Parado, promessa é de licitação para hospital municipal ainda este ano

Prefeitura anunciou Hospital Municipal em setembro, que seria concretizado por PPP

Por Maristela Brunetto e Caroline Maldonado | 01/12/2023 11:11
Secretário de Saúde afirmou esta manhã que há tempo hábil para firmar PPP para hospital este ano (Foto: Caroline Maldonado)
Secretário de Saúde afirmou esta manhã que há tempo hábil para firmar PPP para hospital este ano (Foto: Caroline Maldonado)

A Prefeitura de Campo Grande pretende assinar ainda este ano contrato com empresa para a materialização de um hospital municipal, nomeado de Complexo Hospitalar e de Diagnóstico Municipal de Campo Grande, estimado em R$ 200 milhões e anunciado em setembro. A promessa segue ativa mesmo sem haver licitação para o projeto, que a Administração Municipal defende que ocorra mediante uma PPP (Parceria Público Privada).

Esta manhã, ao apresentar a reforma de unidade de saúde da Vila Nasser, o secretário de Saúde, Sandro Benites, afirmou que a assinatura será este ano, com previsão de início da obra em até 90 dias a partir da etapa de formalização do empreendimento. Mas ainda não se anunciou um local para a obra, tendo a prefeitura somente informado que será responsável pelo terreno, em área estimada em 10.000 m², a ser definida.

Benites sustentou que não houve promessa de iniciar a obra este ano, mas de avançar os trâmites, o que estaria envolvendo várias pastas para assegurar celeridade. “Demora alguns meses, na verdade está sendo feito em várias mãos: Secretaria de Finanças, Secretaria de Compras e a gente (Saúde), tudo junto.” Ele acrescentou que a PPP seria a melhor alternativa para dar agilidade.

A ideia de criar um hospital foi tornada pública pela prefeita Adriana Lopes (PP) em setembro, após vereadores anunciarem que debateriam a criação de um serviço mantido pelo Município. Na ocasião, foi informado que seria uma estrutura com 25 salas de diagnóstico e 250 leitos para atender as unidades de urgência e emergência da Capital, 10 salas de centro cirúrgico e uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Desde então, não houve notícias de avanço em tratativas, ou mesmo lançamento de licitação, o que demandou questionamentos por parte de parlamentares sobre a viabilidade de concretização do projeto em curto prazo.

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