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Capital

Polêmico, corredor de ônibus da Rua Brilhante começa a funcionar dia 18

Na Capital, são mais de 70 km de corredores de transportes em construção, mas ainda sem data para inaugurar

Jhefferson Gamarra e Adriel Mattos | 06/04/2022 10:44
Faixa exclusiva para o transporte coletivo e estação de embarques na Rua Brilhante. (Foto: Marcos Maluf)
Faixa exclusiva para o transporte coletivo e estação de embarques na Rua Brilhante. (Foto: Marcos Maluf)

Os polêmicos corredores de ônibus com estações de embarque localizadas ao lado esquerdo da via começarão a sair do papel em Campo Grande. Em um primeiro momento, apenas o corredor que contempla as ruas Guias Lopes e Brilhante entrará em operação a partir do dia 18 de abril.

A informação de inauguração da primeira etapa do projeto foi adiantada na manhã desta quarta-feira (6), pela diretora adjunta da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Andréa Figueiredo.

“Dia 18 de abril o primeiro corredor que vai entrar em operação, instalados nas ruas Guia Lopes e Brilhante. Ele tem inicio na Avenida Afonso Pena e termina no final da Brilhante, um pouco antes do terminal Bandeirantes”, disse a adjunta de trânsito da Capital.

Em toda a Capital, são mais de 70 quilômetros de corredores de transportes e estações de embarques previstas, entre os quais nas ruas Marechal Deodoro, Bandeirantes, Bahia, Rui Barbosa e Calógeras. “Todos os corredores programados serão implementados assim que as obras forem concluídas. Como são recursos federais, alguns estão paralisados e outros em processo licitatório, como os da Marechal Deodoro, que foi reprogramado, será dada ordem de reinício das obras”, concluiu Andréa.

As obras dos corredores foram pactuadas pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento Mobilidade Urbana). No total, foram disponibilizados R$ 110 milhões para construção das faixas exclusivas ao transporte coletivo e R$ 6 milhões para estações de embarque.

A expectativa depositada neste modelo é de aumentar em até 62% a velocidade média dos coletivos, chegando a 25 km/h. A estrutura é uma exigência da Lei Federal 12.587 de 2012, que obriga cidades com mais de 20 mil habitantes terem um plano diretor de transporte e mobilidade.

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