Polícia ouve 5 sobre estupro de menina e continua procurando suspeito
A Polícia Civil já ouviu cinco pessoas sobre o caso da menina de 9 anos que foi estuprada pelo padrasto, Bruno Gustavo da Silva, de 26 anos, na madrugada do último domingo (19) no Jardim Tarumã, em Campo Grande. Entre as testemunhas foram ouvidas a mãe e a criança, que confirmou a violência sexual em depoimento.
A identificação e a foto estão sendo publicadas pelo Campo Grande News para contribuir com a investigação.
De acordo com a delegada da DPCA (Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente), Regina Motta, a menina, abalada psicologicamente, não se lembra de tudo que aconteceu. “Ela disse que ao ficar sozinha com o padrasto ele a chamou para ir deitar, a mandou tirar a roupa e ficar quieta”.
A criança se recupera na Santa Casa, sem previsão de alta, de uma cirurgia feita às pressas na manhã de domingo. Por causa da violência a menina precisou ter parte dos órgãos reconstruídos. Os médicos afirmaram que houve a consumação do ato e que se o socorro à menina demorasse mais algumas horas, ela poderia ter morrido.
Violência-O crime foi descoberto pelo dono da residência onde aconteceu o estupro. Marcas de sangue ficaram nas paredes, no chão e na cama, tamanha violência sofreu a menina.
Na noite de sábado, o suspeito, a mãe da menina, a ex-sogra e um grupo de amigos estavam bebendo em um bar no bairro Coophavila II. Conforme a delegada, a mãe da criança combinou com a ex-sogra, mãe de Bruno, para que ela ficasse aquela noite com a filha, pois ela iria trabalhar.
Após deixar o local rumo ao trabalho, o rapaz se desentendeu com a mãe dele e disse que ficaria com a menina. Quando saíram do local, por volta das 22h, foram até a casa onde aconteceu o crime.
Conforme os amigos relataram ao pai biológico da menina, o suspeito ficou sozinho na casa com a criança, enquanto os outros seguiram para uma casa de shows na rua Brilhante.
Já na madrugada de domingo, por volta das 3h, o grupo voltou para a residência. O dono da casa disse que o padrasto e a menina não estavam mais lá.
Assustado com as manchas de sangue pela casa, o amigo teria ido até a residência do padrasto para saber o que tinha acontecido no local.
O suspeito disse ao amigo, que as manchas de sangue eram por causa da menstruação da criança que havia descido. “Ele disse que a menina estava dormindo e estava bem”, contou o pai da criança depois de ouvir os amigos.
Chorando de dor e ainda sangrando muito a criança só foi levada ao posto de saúde por volta das 6h, quando a mãe do padrasto resolveu acudir a menina. Só depois de peregrinar pelo posto de saúde do bairro Coophavila e Guanandi é que ela chegou a Santa Casa. A ex-mulher tem 27 anos e trabalha como segurança de festas.
A Polícia Civil procura pelo padrasto, que está foragido. Quem tiver informações do paradeiro do rapaz pode ligar no 3385-3456.