População questiona término de obra de duplicação na Euler de Azevedo
Intervenção no local começou em julho de 2016 e está em fase de término, conforme o governo
Moradores e comerciantes da região da avenida Euler de Azevedo, em Campo Grande, questionam o término da duplicação da via. A obra começou em 27 de julho de 2016, com a expectativa de conclusão exatamente em um ano, mas os prazos de entrega já foram adiados pelo menos três vezes.
O mecânico Patrício Ferreira, 43 anos, disse que a obra trouxe muitos problemas para os moradores do bairro Zé Pereira, localizado na altura da Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). A principal reclamação é a mureta que divide as faixas nos dois sentidos.
Para que os estudantes consigam atravessar para a universidade, precisam andar pelo menos 100 metros até a travessia. A falta de iluminação no trecho também é motivo de preocupação.
Por outro lado, a obra é bem recebida levando em consideração o tempo de espera. "Aqui tinha o apelido de Zé Barrão, era barro puro. Faz anos que a gente espera uma melhoria aqui", disse o cabeleireiro Roberto Romero, 60.
O principal ponto, agora, é a iluminação em torno da universidade. "Na rua não tem um poste se quer. Os alunos usam o espaço que tem na mureta, que é para instalar o poste, para atravessarem a pista, não vão até a travessia".
Neste caso, a prefeitura anunciou esta semana que investirá R$ 601 mil para implantação de iluminação pública no canteiro central da Euler de Azevedo. Serão implantados 40 postes de 10 metros de altura, com uma pétala de lâmpadas de LED e 98 postes da mesma altura com duas lâmpadas. Serão instaladas 236 lâmpadas de LED de 150 Watts.
Governo - Responsável pela obra, a Agesul (Agência de Administração de Empreendimentos de MS), por meio de sua assessoria de comunicação, informou que, se não houver contratempos, os serviços serão finalizados no próximo fim de semana.
Atualmente, o tráfego já está liberado, mas com restrições na sinalização, que está sendo feita, assim como plantação de gramas e pinturas em geral.
São dois contratos com as empresas Anfer e São Luiz. O governo afirma que, até agora, já foram pagos serviços no preço de R$ 14,2 milhões. Contudo, os dois contratos, somando os aditivos, podem chegar a R$ 17,5 milhões.