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Capital

Por R$ 16 milhões, revitalização da antiga rodoviária inicia-se em agosto

Terminal foi desativado em 2009, mas apenas parte dele é público, que receberá GCM e Funsat

Adriel Mattos | 03/06/2022 11:17
Antiga estação rodoviária tem 30 mil metros quadrados, mas apenas os 5 mil pertencentes ao município serão revitalizados. (Fotos: Divulgação/PMCG)
Antiga estação rodoviária tem 30 mil metros quadrados, mas apenas os 5 mil pertencentes ao município serão revitalizados. (Fotos: Divulgação/PMCG)

A prefeitura de Campo Grande prevê para agosto o início das obras de da área pública do Terminal Rodoviário Heitor Eduardo Laburu, desativado desde 2009. O serviço deve custar R$ 16 milhões.

A empresa NXS Engenharia, que tem sede na Capital, foi homologada como vencedora da licitação aberta em março. Serão utilizados R$ 15,3 milhões do Ministério do Desenvolvimento Regional, enquanto o município dará contrapartida de R$ 1,2 milhão.

Segundo a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), com o resultado da concorrência, todo o processo licitatório será avaliado pela Caixa Econômica Federal, a quem cabe liberar a verba federal. Na sequência será assinado o contrato e a ordem de serviço para a empresa vencedora do certame que por lei tem 30 dias para instalar o canteiro de obras e começar o serviço.

A antiga estação rodoviária tem 30 mil metros quadrados. Construída na década de 1970, ao longo dos anos, o espaço passou por um processo de degradação que provocou o fechamento do centro comercial existente.

O projeto de revitalização abrangerá as áreas públicas nos dois pisos do prédio, que somam 5,1 mil metros quadrados e a construção de 1.070,28 m², em dois andares, na Rua Joaquim Nabuco, entre as antigas plataformas de embarque e desembarque dos ônibus do transporte municipal.

O prédio vai abrigar o comando da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e a Funsat (Fundação Social do Trabalho). Nesta parte, funcionava  as plataformas de embarque e desembarque dos ônibus intermunicipais e o piso superior, com 1.460,09 m², abrigava os guichês de venda de passagens.

Já o local das antigas plataformas externas será adaptado para se tornar um corredor de acesso à galeria e ao edifício público, transformado num grande calçadão com jardins contemplativos. A outra área pública, que margeia a Rua Vasconcelos Fernandes, onde ficava uma plataforma de transporte coletivo, será transformada em área de estacionamento no horário comercial. O piso será nivelado para se tornar um grande platô, para um espaço multiuso para eventos.

O terminal desativado ainda passará por intervenções de acessibilidade. As calçadas no entorno serão alargadas, o estacionamento em 45 graus retirado para inserção de jardins e áreas de estar com rampas. Estão previstas faixas elevadas de pedestres para controlar a velocidade dos veículos, o que vai aumentar a segurança de pedestres e ciclistas.

Claraboias serão reabertas.
Claraboias serão reabertas.

Como parte do programa Reviva Mais Campo Grande, as ruas no entorno, Dom Aquino e Barão do Rio Branco, já foram recapeadas e receberam calçadas com piso tátil e rampas de acessibilidade.

A proposta arquitetônica prevê ainda a reabertura das duas claraboias do projeto original e que foram fechadas ao longo dos anos, prejudicando a iluminação e a ventilação do prédio. Na reabertura dos vãos serão feitos acessos ao pavimento superior.

A antiga estação rodoviária receberá uma fachada moderna com jardins verticais, que além do componente estético, vai melhorar o isolamento térmico, reduzindo o calor na área interna e ajudando a manter a temperatura agradável no inverno. A solução também vai reduzir gastos com energia elétrica, já que será necessária menos refrigeração.

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