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Capital

Prefeito diz que pode intermediar compra de área invadida, mas por “preço justo”

Anahi Zurutuza e Kleber Clajus | 21/08/2018 10:59
Prefeito Marquinhos Trad (PSD) durante a inauguração da 1ª etapa do recapeamento da avenida Cônsul Assaf Trad, em Campo Grande (Foto: Marina Pacheco)
Prefeito Marquinhos Trad (PSD) durante a inauguração da 1ª etapa do recapeamento da avenida Cônsul Assaf Trad, em Campo Grande (Foto: Marina Pacheco)

Ao saber de protestos de moradores de invasão no Jardim Centro Oeste –bairro do sul de Campo Grande–, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) voltou a dizer que a prefeitura está disposta a intermediar a compra da área para lotear e abrigar as famílias. O chefe do Executivo estadual informou, contudo, que só o fará se puder pagar “preço justo”.

Na manhã desta terça-feira (21), um grupo de moradores foi para a frente da Governadoria, representantes conversaram com o secretário de Estado de Governo, Eduardo Riedel, e depois partiu para a frente da Assembleia Legislativa.

Os manifestantes querem que a administração estadual apoie a prefeitura na compra da área, que fica ao lado de conjunto habitacional construído pela Homex, empresa mexicana que abandonou o empreendimento. No último dia 10 de agosto, as famílias receberam notificação de desocupação da área, depois que a Justiça concedeu nova liminar de reintegração à massa falida da empresa.

Em março deste ano, o juiz Paulo Afonso de Oliveira, da 3ª Vara Cível, questionou o município sobre a possibilidade de compra da área – que chegou a ser listada pra leilão, com avaliação de R$ 33,1 milhões. Houve uma contraproposta de R$ 7 milhões feita pela prefeitura, que foi recusada pela empresa.

“Se não tiver preço justo, não vai se efetivar”, afirmou Marquinhos sobre a negociação com a empreiteira. O prefeito completou dizendo que não vai ceder à pressão dos invasores. “Se a gente for ceder a pressão, a gente tem de ocupar outra função”.

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