Prefeitura anula licitação de Bernal e prevê R$ 47 milhões para tapa-buraco
A prefeitura de Campo Grande trocou a licitação para o serviço de tapa-buraco. Foi anulado o edital 010/2016, lançado em abril do ano passado e com valor de R$ 51 milhões. Na mesma data, 28 de abril, foi lançada a licitação 004/2017.
De acordo com o titular da titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, o valor agora é de R$ 47.311.469,77. “Alteramos alguns serviços e reduziu o valor”, afirma.
Conforme o secretário, o dinheiro não tem relação com o convênio de R$ 20 milhões do tapa-buraco firmado entre a prefeitura e o governo do Estado. “Essa parceria já está em curso e conseguimos aumentar de 20 para 30 equipes”, diz Fiorese.
A nova licitação prevê “contratação de empresa de engenharia para a manutenção de vias públicas, reconstituição de pavimento asfáltico e selagem de capa asfáltica com fornecimento de materiais nas regiões urbanas do Anhanduizinho, Bandeira. Centro, Imbirussu, Lagoa, Prosa e Segredo. Apesar do nome pomposo, na prática trata-se do serviço de tapa-buraco.
As propostas das empresas devem se entregues no dia primeiro de junho. A estimativa do secretário é que o processo licitatório seja concluído em um mês. “O prazo depende do desenrolar do processo licitatório, se as empresas vão questionar a propostas das outras”, salienta.
Anulada em definitivo, a concorrência 010/2016 foi lançada pelo ex-prefeito Alcides Bernal (PP) e marcada por percalços, tanto na esfera administrativa quanto suspensão na Justiça.
As ruas e avenidas de Campo Grande seguem assoladas por buracos. O paliativo do tapa-buraco consome milhões e milhões mas, segundo a prefeitura, é a medida necessária para permitir o fluxo de veículos na via. A Capital tem 2.800 quilômetros de vias pavimentadas e 1.100 km sem asfalto.