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Capital

Sete empresas disputam R$ 51 milhões em licitação do tapa-buracos

Aline dos Santos | 19/07/2016 12:50
Serviço de tapa-buracos tem licitação de R$ 51,8 milhões para sete regiões da cidade. (Foto: Leandro Abreu)
Serviço de tapa-buracos tem licitação de R$ 51,8 milhões para sete regiões da cidade. (Foto: Leandro Abreu)
Licitação teve nova etapa realizada nesta terça-feira. (Foto: Aline dos Santos)
Licitação teve nova etapa realizada nesta terça-feira. (Foto: Aline dos Santos)

Com teto de R$ 51,8 milhões, há três meses das eleições e sem previsão de término, a licitação para serviço de tapa-buraco em Campo Grande habilitou sete empresas nesta terça-feira (dia 19). A concorrência 010/2016 tem retrospecto de passos vacilantes.

Conforme consulta ao Diário Oficial do município, o edital foi pulicado em 20 de abril e as propostas eram aguardadas para 25 de maio. Contudo, no dia 11 de maio foi informado a prorrogação para 9 de junho. Ainda no mês passado, chegou a ser divulgada a suspensão. Mas, finalmente, em 11 de julho as propostas foram entregues por 16 empresas

Nesta terça-feira, após a análise dos documentos, a Comissão Permanente de Licitação anunciou que sete empresas seguem na disputa: Manumovel Manutenção e Conservação de Rodovias Ltda, Selco Enhenharia Ltda e Gradual Engenharia e Consultoria Ltda (aptas para os sete lotes); Belter Construções Ltda-EPP e RMW Empreendimentos Ltda (aptas para os lotes 2,3,5,6 e 7); Sant'Anna Construtora Ltda e Reiter Serviços Eirelli-ME (aptas paras os lotes 1,2,3,5, 6 e 7).

Foram consideradas inabilitadas outras nove empresas: MPX Transportes e Serviços Ltda, A.L. dos Santos e Cia Ltda, Wala Engenharia Ltda, CG 2000 Engenharia Indústria e Comércio Ltda, Pavitec Construtora Ltda, RR Barros Serviços e Construções Ltda, Construtora Rial Ltda-EPP, Tercam Construções Eirelli-ME e Eneparv G.S Ltda.

As empresas inabilitadas têm prazo de cinco dias para apresentarem recurso administrativo. Se não houver questionamento, a próxima fase é abertura das propostas de preços. Contudo, a maioria das empresas que acompanharam a etapa de hoje informou à reportagem que deve recorrer.

Apesar de marcada para 8h, a os participantes foram chamados para a sala de licitações às 8h42. A informação é de que os documentos ainda eram analisados. A ata com a lista das empresas habilitadas foi lida às 10h22. Também foi manifesta à reportagem contrariedade quanto ao fato de empreiteiras já atuantes no tapa-buraco prosseguirem na licitação, mas nada foi registrado no documento da reunião.

Sete lotes – Com a cidade tomada por buracos, a concorrência para o serviço foi dividido em sete lotes, de acordo com a divisão das áreas urbanas de Campo Grande. A licitação é para contratação de empresa de engenharia para “manutenção de vias públicas, reconstituição de pavimento asfáltico, com fornecimento de CBUQ - remendo superficial (tapa-buracos) e remendo profundo”.

Os valor máximo da concorrência é de R$ 51.819.288,13 e, com a disputa de preços, o montante deve ter redução. O lotes foram divididos em Anhanduizinho (R$ 8.903.583,74), Bandeira (R$ 6.841,179,06), Centro (R$ 6.551.308,81), Imbirussu (R$ 12.034.413,26), Lagoa (R$ 5.297.752,24), Prosa (R$ 6.095.525,51) e Segredo (R$ 4.059.717,01).

Conforme a assessoria de imprensa da prefeitura, não há estimativa de quando a concorrência será concluída, com a definição dos vencedores.

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