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Capital

Prefeitura coordenará obra e Governo comprará material para novas casas

Prefeitura ficará responsável pelos engenheiros, organização da obra, e também sobre o sistema de construção em mutirão

Richelieu de Carlo e Leonardo Rocha | 17/04/2017 11:42
Famílias continuam debaixo de lona no Jardim Canguru (Foto: Adriano Fernandes)
Famílias continuam debaixo de lona no Jardim Canguru (Foto: Adriano Fernandes)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), e o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), definiram, na manhã desta segunda-feira (17), as contrapartidas de cada gestão no convênio para construção de casas para famílias transferidas da favela Cidade de Deus.

Conforme Reinaldo, enquanto o Estado vai custear a compra de todos os materiais de construção, a prefeitura ficará responsável pelos engenheiros, organização da obra, e também sobre o sistema de construção em mutirão com as famílias beneficiadas pelas habitações populares.

O valor a ser investido pelo Executivo estadual e a data para início das obras ainda não estão estabelecidos. “Por estarmos fechando a questão do orçamento, ainda não há valor definido”, explicou Azambuja. “Assim que fecharmos o convênio e forem resolvidos os últimos detalhes vamos divulgar o prazo para as obras”.

O encontro ocorreu a portas fechadas no gabinete da Governadoria, no Parque dos Poderes, na Capital, após Marquinhos declarar em agenda pública, momentos antes, que iria “suplicar” para que o impasse para firmar a parceria fosse resolvido.

O pacto deve ser oficializado pela gestão municipal e estadual através da pastas de habitação, a Emha (Agência Municipal de Habitação Popular) e Agehab (Agência Estadual de Habitação).

Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja. (Foto: Alcides Neto)
Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja. (Foto: Alcides Neto)

Em declaração no início deste mês, o Marquinhos Trad disse que o planejamento por parte do município está na fase de escolha dos engenheiros responsáveis pelas construções. Conforme Marquinhos, essa etapa é importante porque os engenheiros ficarão responsáveis pela qualidade das construções pelo prazo de 20 anos.

Cidade de Deus - Em março de 2016, quando a favela foi dissolvida, parte das famílias foi para área nos bairros Bom Retiro, Pedro Teruel II, Jardim Canguru e Vespasiano Martins. A ideia seria que eles deixassem seus barracos para ocuparem loteamentos onde seriam construídas casas de alvenaria, com telha e acabamento, mas o que encontraram foram obras incompletas.

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