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Política

Prefeitura aguarda governo para iniciar construção de casas para famílias

Município espera definição das contrapartidas do governo estadual para iniciar construções

Richelieu de Carlo | 17/04/2017 10:19
Construções paradas do bairro Pedro Teruel II. (Foto: Marcos Ermínio)
Construções paradas do bairro Pedro Teruel II. (Foto: Marcos Ermínio)

A Prefeitura de Campo Grande aguarda definição do Governo de Mato Grosso do Sul em oficializar a parceria para dar início à construção de casas para famílias transferidas da favela Cidade de Deus. Conforme o prefeito, Marquinhos Trad (PSD), a contrapartida do município já está estabelecida.

“A parte da prefeitura já está pronta, agora estou indo suplicar para que o governador autorize a Agehab (Agência Estadual de Habitação) a construir as edificações para as famílias da Cidade de Deus”, declarou Marquinhos, durante agenda pública na manhã desta segunda-feira (17).

De acordo com o chefe do Executivo municipal, o município irá investir R$ 3 milhões na construção de habitações populares para as cerca de 300 famílias que foram transferidas da favela. Falta somente o governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), decidir quais serão as contrapartidas do Estado na parceria, inclusive valores.

Em declaração no início deste mês, o prefeito da Capital disse que o planejamento está na fase de escolha dos engenheiros responsáveis pelas construções. Conforme Marquinhos, essa etapa é importante porque os engenheiros ficarão responsáveis pela qualidade das construções pelo prazo de 20 anos.

A parceria deve ser oficializada pela gestão municipal e estadual através da pastas de habitação, a Emha (Agência Municipal de Habitação Popular) e Agehab (Agência Estadual de Habitação).

Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad. (Foto: Marina Pacheco)
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad. (Foto: Marina Pacheco)

Cidade de Deus - Em março de 2016, quando a favela foi dissolvida, parte das famílias foi para área nos bairros Bom Retiro, Pedro Teruel II, Jardim Canguru e Vespasiano Martins. A ideia seria que eles deixassem seus barracos para ocuparem loteamentos onde seriam construídas casas de alvenaria, com telha e acabamento, mas o que encontraram foram obras incompletas.

Outra situação a ser definida é casa para as famílias pré-selecionadas para morar no Residencial Jardim Canguru, localizado no bairro de mesmo nome, no sul da Capital. Segundo o prefeito, as entregas devem ser feitas até o final deste semestre.

O empreendimento conta com 272 moradias e, assim, foram divulgados 272 nomes. A seleção foi feita nos moldes do Programa Minha Casa Minha Vida e foi publicado no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) no dia 13 de fevereiro deste ano.

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