Prefeitura cria lei e programa, mas atrasa edital para bicicletas públicas
Agetran anunciou que faria, no 1º semestre deste ano, chamamento para interessados em alugá-las à população
Campo Grande tem lei e regulamentação relacionados ao sistema de bicicletas compartilhadas. Só falta a Prefeitura de Campo Grande lançar edital para contratar empresa interessada em alugar as bikes para a população.
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Sistemas de bicicletas compartilhadas estão se expandindo em capitais brasileiras como Salvador, Recife, São Paulo e Porto Alegre, oferecendo uma alternativa de transporte sustentável e econômica. Em Campo Grande, apesar da existência de lei e decreto regulamentando o serviço, incluindo bicicletas tradicionais e elétricas, o lançamento do edital para contratação da empresa responsável pelo programa Bike CG sofreu atrasos, com a implantação prevista para 2025.
A expectativa era que a publicação saísse no primeiro semestre deste ano e, a essa altura, os meios de transporte já estivessem disponíveis nas ruas da Capital para serem emprestados por valores acessíveis. Durante reunião na Câmara Municipal, a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) previu que lançaria chamamento público para contratar o serviço antes das eleições municipais.
Ontem (12), a prefeitura sancionou o programa Bike CG, que fala da melhoria da estrutura cicloviária de Campo Grande e da divulgação das bicicletas compartilhadas como opção integrada aos terminais e pontos de ônibus. Mas nada do edital prometido.
A avaliação da implantação do serviço na Capital começou em 2023, com um estudo técnico de viabilidade. Pelo visto, a implantação pode ficar para 2025.
O sistema de compartilhamento de bicicletas cresce como opção nas capitais brasileiras. Salvador (BA), Recife (CE), São Paulo (RJ) e Porto Alegre (RS) são alguns exemplos de onde é possível alugar uma bike num local e devolver em qualquer ponto da cidade. Além de vantagens ao meio ambiente, a alternativa pode representar economia para quem usa transporte público ou tem meio de locomoção própria.
Tradicionais e elétricas - Foram sancionados este ano a lei que concretiza o sistema de compartilhamento na Capital e o decreto que regulamenta a exploração da opção de transporte.
Segundo a regulamentação, as bicicletas compartilhadas poderão ser as tradicionais, com pelo menos três marchas, e elétricas. As estações de aluguel deverão ter pontos de recarga para atender quem preferir a bike motorizada.
Entre outros detalhes, o decreto define que podem ser contratadas empresas classificadas como OMTA (Operadoras de Modal de Transporte Ativo), que devem disponibilizar sistema eletrônico para pagamento da taxa de aluguel de bicicletas e canal de atendimento gratuito.
Quanto ao valor do aluguel, tanto a lei quanto o decreto não estipulam. A reportagem perguntou à assessoria de imprensa da Prefeitura de Campo Grande se ele está previsto no estudo técnico, mas não houve resposta até a publicação desta matéria.
Atraso - A reportagem também questionou o Município sobre a demora para o lançamento do edital e a possibilidade de que isso fique para o ano que vem. Não houve retorno. O espaço segue aberto.
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