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Capital

Prefeitura dá primeiro passo para recuperar prédio da antiga rodoviária

Administração pleiteia recursos de R$ 22 milhões para revitalizar seis mil metros quadrados do imóvel

Aline dos Santos e Fernanda Palheta | 27/08/2019 11:03
Projeção mostra como ficará a rodoviária antiga após a revitalização.
Projeção mostra como ficará a rodoviária antiga após a revitalização.

A prefeitura de Campo Grande teve projeto selecionado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional e deu o primeiro passo para revitalização da antiga rodoviária, no bairro Amambaí, que funcionou como terminal por 37 anos.

Desativado em 2010, o espaço, misto de área pública com lojas particulares do Centro Comercial Condomínio Terminal Oeste, contabiliza planos frustrados para ser indutor de desenvolvimento na região central.

Segundo Maquinhos, revitalização será em 11% do imóvel que pertence à prefeitura. (Foto: Fernanda Palheta)
Segundo Maquinhos, revitalização será em 11% do imóvel que pertence à prefeitura. (Foto: Fernanda Palheta)

Agora, a administração pleiteia recursos de R$ 22 milhões para revitalizar os seis mil metros quadrados do imóvel que pertencem ao município (11% da estrutura). Os planos são de instalar a sede da Guarda Municipal no piso superior (onde ficavam os guichês para venda de passagens) e secretarias com atendimento ao público onde se localizavam a área de embarque.

Com a seleção no Pró-Cidades, o município vai lançar licitação para contratar empresa responsável pela análise estrutural do prédio, incluindo acessibilidade e adaptação necessária para revitalização.

De acordo com Coordenadora Especial da Central de Projetos, Catiana Sabadin, a previsão é de que o edital da licitação para os projetos de arquitetura e engenharia seja publicado dentro de um mês. Nesta etapa, a licitação terá limite de R$ 700 mil.

Conforme a coordenadora, o município foi autorizado pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) a utilizar recursos do Reviva Centro. Quando a empresa for selecionada, a elaboração dos projetos deve ser feita em até cinco meses.

Na sequência, os documentos são apresentados à Caixa Econômica Federal, que decide sobre a liberação dos R$ 22 milhões. Neste cronograma, o contato deve ser assinado em meados de 2020.

Catiana Sabadin destaca que a seleção do ministério é uma autorização para a que a prefeitura comece a trabalhar e acredita na liberação dos recursos para a obra de revitalização. “Solicitamos os R$ 22 milhões para requalificar os seis mil metros quadrados e a região de entorno. Mas é óbvio que vai depender da disponibilidade de recursos do Orçamento”, afirma.

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) disse que a expectativa é entregar a reforma até o fim do mandato e, caso seja reeleito, instalar equipamentos públicos. Ainda de acordo com o prefeito, apenas 11% do prédio é do município e o poder público não pode revitalizar áreas particulares.

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