Prefeitura diz que chamou médicos e licitou materiais para unidade alvo de ação
Antes, município havia afirmando que era difícil contratar profissionais
Depois de determinação judicial obrigando a prefeitura de Campo Grande a equipar e colocar médicos na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Moreninha, o município informou que alguns itens já foram licitados e médicos concursados convocados. No entanto, diz que aguarda liberação orçamentária para entrega na unidade.
A manifestação está em um processo judicial, em que o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) constatou uma série de irregularidades, como falta de pediatra e equipamentos essenciais.
Na planilha indicada na ação, o Executivo Municipal lista alguns equipamentos em fase de compra como poltrona hospitalar.
Em março deste ano, para tentar reverter a decisão judicial, a prefeitura alegou que era difícil achar pediatra para trabalhar na rede municipal, ou seja, pouca procura de profissionais em relação à grande demanda nesta área.
Determinação - A decisão de 27 de janeiro deste ano determinou que, em 30 dias, a prefeitura teria de disponibilizar três médicos para cada plantão, sete enfermeiros e 30 técnicos de enfermagem na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Moreninha III.
Também determinou que, em 60 dias, fosse adquirida e equipada a Sala de Urgência da Unidade de Pronto Atendimento, com aparelhos, mobiliários e materiais que estão em falta, nas quantidades necessárias que foram apontadas no relatório de vistoria do MPE.
A UPA Moreninhas foi inaugurada em 11 de fevereiro de 2016, sendo as atividades no CRS (Centro Regional de Saúde) da Moreninha III encerrado, passando toda a demanda do local para a UPA, de porte III (média complexidade). A implantação do novo posto de saúde foi feita mediante convênio com a União.