Prefeitura já aplicou 60% dos R$ 311 milhões do PAC para asfalto
Secretário de obras afirma que o restante será aplicado na Etapa B do bairro Nova Lima e em mais duas frentes de pavimentação e dr
A Prefeitura de Campo Grande já utilizou 60%, em média, dos R$ 311 milhões em recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) disponíveis para o município desde 2014, segundo o titular da Sisep (Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos) Rudi Fioresi. Os valores financiados pela Caixa Econômica Federal foram e são aplicados em frentes de pavimentação e drenagem na cidade.
A obra que inaugurou esse montante ocorreu na Mata do Jacinto, em 2014, ao custo de R$ 9,5 milhões para 4,4 quilômetros de asfalto novo, 1,4 quilômetro de recapeamento e 1,9 quilômetro de drenagem. Por ali, o asfalto chegou na Avenida Coronel Antonino e ruas Jamil Basmage, Orcírio Thiago de Oliveira, Afro Puga, Paulo Tognini, Antônio Rahe, Elias Nachif, João Jorge Chacha e Alberto Araújo Arruda.
À época, o objetivo era asfaltar mais de 60 bairros da cidade. Agora, os cerca de 40% restantes, aproximadamente R$ 124 milhões, serão investidos na Etapa B do bairro Nova Lima, Complexo Vila Nasser e Nova Campo Grande, conforme o secretário. Parte dos projetos que utilizam os recursos do PAC também recebem contrapartidas do município e governo do Estado.
Entre 2017 e 2019, segundo a Prefeitura, foram finalizados 68 quilômetros de asfalto e quase 75 quilômetros de recapeamento. Este ano, devem sair do papel Vila Nasser, algumas ruas do Barra da Tijuca, Ramez Tebet, Jardim Seminário, Centenário, Vila Lídia, Marli e Morada Verde.
Nesta terça-feira (11), a Prefeitura divulgou resultado da licitação da segunda etapa de intervenções no Bairro Nova Lima. A Equipe Engenharia venceu certame por R$ 20 milhões e a obra de pavimentação, drenagem, acessibilidade e sinalização que deve começar em abril, leva 18 meses para ficar pronta, segundo o secretário.
O bairro foi implantado em 1964 às margens da Avenida Cônsul Assaf Trad, um dos maiores loteamentos de Campo Grande, com 6610 lotes distribuídos 390 quadras. Nas ruas onde os moradores sonham com o projeto parte da sobrevivência inclui conviver com crateras monumentais.
Em obras - Além disso, o Nova Lima também recebe obras do Complexo José Tavares, com frentes de trabalho para construir 1,1 km da rede de drenagem no trecho inicial da Rua Francisco Pereira Coutinho, da Avenida Zulmira Borba até a Rua Martim Afonso. Nessa área, está programada uma rotatória com duas pistas, uma delas, específica para quem mora no Residencial Oscar Salazar.
O Complexo José Tavares também contempla pavimentação da Avenida Francisco Pereira Coutinho, em extensão de 1,3 km (entre a Martim Afonso de Souza e a Avenida Zulmira Borba). Será asfaltada, segundo a Prefeitura, a Rua Tocuma (prolongamento da Rua Martim Afonso de Souza), que vai se conectar com a Avenida Marquês de Herval, o Corredor do Nova Lima.
Segundo semestre - No Bairro Nova Campo Grande, a obra ainda não foi licitada, mas a Prefeitura afirma que as intervenções começam este ano, no segundo semestre, em quase 30 quilômetros. Além de pavimentação e drenagem, o trabalho abrange a construção de uma ponte ligando o bairro ao Polo Empresarial Oeste, que passa pelo córrego Imbirussu. O projeto foi orçado em R$ 51 milhões.
Com aproximadamente 30 mil habitantes e 8 mil residências, o bairro Nova Campo Grande tem 55 anos e foi criado para ser uma área nobre na cidade. No entanto, em razão da presença de um frigorífico e de alagamentos nas ruas pelo lençol freático muito raso, o bairro não seguiu sua vocação inicial. Mesmo assim evoluiu e hoje abriga inúmeros comércios.
