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Capital

Preso por homicídio no Inferninho usava tornozeleira e foi flagrado com maconha

Agnaldo Freire Mariz, de 48 anos, foi preso no Santa Emília

Adriano Fernandes | 26/04/2021 23:53
No detalhe da imagem, corpo da vítima entre as pedras do Inferninho. (Foto: Henrique Kawaminami)
No detalhe da imagem, corpo da vítima entre as pedras do Inferninho. (Foto: Henrique Kawaminami)

Preso nesta segunda-feira (27) suspeito de envolvimento em um homicídio, Agnaldo Freire Mariz, de 48 anos, também foi autuado em flagrante por tráfico de drogas. Na casa dele no Bairro Santa Emília os policiais da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio), também encontraram um tablete de maconha com pouco mais de meio quilo. Agnaldo estava em liberdade condicional, cumprindo pena por porte de arma e tráfico, sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.

Ele é suspeito de envolvimento na execução de Gleison da Silva Abreu, de 25 anos, encontrado no dia 1 de maio do ano passado, na Cachoeira do Inferninho. Além de Freire também foi preso pelo crime hoje,  Leandro Pereira Florenciano, 35 anos, apontado como mentor da execução. A prisão temporária de 30 dias da dupla foi decretada pela 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.

Nas buscas desta segunda-feira (26) também foram executadas buscas em pelo menos quatro endereços, com autorização judicial, para produção de provas do homicídio. São lugares ligados parentes de Leandro e de Agnaldo nos bairros Vespasiano Martins, Santa Emília e Jardim Tarumã.  As circunstâncias da morte ainda não foram esclarecidas. Os indícios são de que Gleison foi vítima de golpe envolvendo investimentos de dinheiro com promessas de ganhos acima do mercado, numa espécie pirâmide.


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