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Capital

Projeto Reviva Centro volta a debate e prefeitura apresenta consulta publica

Lúcio Borges e Alan Diogenes | 26/05/2015 21:44
Projeto prevê mais dinamismo para a 14 e colocação de bancos. (Foto: Reprodução)
Projeto prevê mais dinamismo para a 14 e colocação de bancos. (Foto: Reprodução)

O projeto executivo do programa Viva Campo Grande 2, mas conhecido com Reviva Centro, para revitalização da Rua 14 de Julho, esteve novamente em debate na noite desta terça-feira (26) na ACICG (Associação Comercial e Industrial de CG), com representantes da prefeitura, comerciantes e a população em geral da área central. Hoje, a reunião foi para discutir como esta o processo, pois de acordo com parte da administração municipal, a fase de licitação está em finalização para contratação de empresa que farão as intervenções e obras de infra-estrutura a cargo da prefeitura.

As intervenções serão financiadas pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que já disponibilizou R$ 130,1 milhões (U$ 56 milhões) ao projeto. O primeiro trecho, que foi prometido para início no segundo semestre de 2015, contemplará a 14 de Julho, entre a Rua 7 de setembro e Avenida Mato Grosso. Dentre os principais pontos do projeto, há a redução no tráfego de veículos para duas faixas e a retirada da circulação de ônibus pela via, além do retorno de relógio histórico na 14 com Afonso Pena. A medida possibilitará ampliar calçadas de três para 4,2 metros com recuos para embarque e desembarque de passageiros e cargas. Se prevê a colocação de áreas de descanso com bancos, árvores e painéis que garantam o conforto de pedestres contra as altas temperaturas durante o dia.

O titular da Seintrha (Secretaria municipal de Habitação e Infraestrutura), Valtermir Alves de Brito, falou de como está os tramites para a continuidade da execução do projeto. “O Viva Campo Grande esta tramitando desde 2007 e finalmente neste ano, entrou no processo licitatório e logo nos próximos meses haverá a assinatura do contrato. O projeto está em continuo processo e vai sair a partir do segundo semestre, como o prefeito já anunciou. Hoje estamos aqui mostrar a situação e debatendo a nova fase para agregar sugestões, apresentando uma ferramenta de consulta publica, para que a população possa ter acesso as etapas de construção dos empreendimentos. Será aberto ao debate aos comerciantes para saber o que acham dos impactos negativo e positivo que pode ocasionar as mudanças. Queremos mostrar algumas mudanças que já são de conhecimento, mas deixar bem claro, como ficará a fiação elétrica, a condução do transito e as responsabilidades de cada um, até mesmo na fase de obras, que pode trazer algum tipo de prejuízo”, disse.

Para o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, na última reunião foi dito que a próxima etapa seria o diálogo com os demais comerciantes para incluir no projeto soluções que sejam relevantes. “Avançamos no projeto e hoje abrimos este espaço que pode evoluir para a realização real do projeto com participação de todos os envolvidos ou que serão atingidos”, apontou.

O vice-presidente do conselho do Centro, Edmir Arnas, falou que a etapa que inicia terá o Conselho apresentando um estudo da entidade sobre os impactos da obra na região e no comércio. “Apesar do que a obra pode trazer de prejuízo durante as intervenções, já se sabe que a melhora é a longo prazo e a probabilidade de acertos do projeto é real. Mas temos que mostrar a todos um estudo para conhecimento e preparação dos momentos que virão e viveremos”, explicou Arnas adiantando que também será discutido os impactos ambientais na região.

Contratos e novidades

Segundo a coordenadora de Projetos Especiais da prefeitura, Catiana Sabadin, o processo de contratação do empréstimo junto ao BID ainda está em tramite e deve ser assinado ainda este mês. Ela explica que a prefeitura terá um prazo de 20 anos para pagar o empréstimo contratados a juros de 0,2% ao ano, mas não será no modo original. “O projeto de revitalização da 14 de Julho foi elaborado para o trecho entre as Avenidas Fernando Correa da Costa a Mascarenhas de Moraes, Bairro São Francisco. Entretanto, nesta primeira etapa as intervenções ficarão limitadas ao trecho entre a 7 e a Mato Grosso, abrangendo as transversais. Se os recursos que estão sendo negociados junto ao BID forem suficientes, prevê-se também o recapeamento da 13 de Maio”, apontou.

A coordenadora revelou ainda algumas novidades para serem incluídas e aplicado no projeto no futuro. “O Reviva Centro, que também tem apoio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) tem previsão, em projeto piloto de habitação, ainda em estudo, que pode absorver R$ 40 milhões para um complexo multiuso, que envolve comercio, serviço e habitação de toda a região”, apontou.

A reunião de hoje também teve a participação de membros da Planurb, de Kátia Castilho, adjunta da Seintrha, e de representantes do Corpo de Bombeiros e da Policia Militar.

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