Proprietário de bar questiona lacre por festa com aglomeração

Após o bar Clan Bier ser lacrado durante a noite deste sábado (19) pela Vigilância Sanitária, proprietário questiona o local ter sido interditado por aglomeração. Conforme informação inicial da GCM (Guarda Civil Metropolitana), as equipes haviam flagrado mais de 150 pessoas no local após o toque de recolher, mas a informação foi corrigida na manhã de hoje.

Responsável pelo estabelecimento, Luiz Américo Arruda Dias, explica que equipes da fiscalização chegaram ao local antes do toque de recolher. “O documento de lacre está como 20h45, como estávamos abertos até 21h30min? Nunca passamos do horário, sempre encerramos antes”, diz.

Inicialmente, a informação era de que a fiscalização havia fechado o local às 21h30min. Neste domingo, a GCM informou que, na verdade, as equipes chegaram ao bar por volta de 20h30min devido à aglomeração e por estar próximo ao toque de recolher.

Outro ponto levantado por Luiz Américo é de que o local não estaria com aglomeração. “Eu não estava no bar ontem, porém estava monitorando pelas câmeras e não vi aglomeração. Foi constatado que casais estavam dançando, mas como vamos pedir para um casal de namorados manter distanciamento?”, relata.

Ainda sobre a aglomeração, o proprietário disse que não havia festa e que o bar estava funcionando normalmente. “Não é festa e sim programação normal do bar com música ao vivo”. Mesmo com os questionamentos, Luiz explicou que não irá recorrer à interdição.

Conforme decreto municipal, estabelecimentos que forem flagrados contrariando as medidas de prevenção contra a covid-19 serão interditados por 72h. Em caso de reincidência, haverá lacre por mais 7 dias e, se as equipes registrarem nova ocorrência, o local poderá perder o alvará de funcionamento.