Quadrilha ostentava carros, armas e droga puríssima
Criminosos têm no máximo 30 anos e movimentaram milhões em contas bancárias
Com seis prisões e apreensão significativas, policiais da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) apresentaram o primeiro balanço da Operação Facilem Vitam (vida fácil), deflagrada nesta segunda-feira (3).
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A Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras) deflagrou a Operação Facilem Vitam nesta segunda-feira (3), resultando em seis prisões em Campo Grande e Corumbá (MS). A ação cumpriu 15 mandados de busca e apreensão, revelando um esquema criminoso envolvendo jovens entre 20 e 30 anos que movimentavam até R$ 3 milhões em dois meses sem vínculo empregatício. Durante as buscas, foram apreendidas armas de uso restrito, como metralhadoras e fuzis, mais de R$ 20 mil em espécie e cocaína "escama de peixe", considerada a mais pura do mercado. A polícia também descobriu um laboratório de refino de drogas. Segundo o delegado Pedro Pillar, a quadrilha atuava na lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e armas, mas sem ligação direta com facções criminosas do estado.
Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, 13 nos bairros Aero Rancho, Centenário, Guanandi, Los Angeles e Portal Caiobá, além de dois no município de Corumbá - a 428 km da Capital.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Pedro Pillar, as investigações começaram após a prisão de um dos suspeitos, no fim do ano passado. Foi necessária a quebra de sigilo bancário e análises de telefones, pois todos os envolvidos ostentavam uma vida luxuosa e não possuíam qualquer vínculo empregatício.
Na ação de hoje, os policiais encontraram armas de uso restrito e de grosso calibre, como metralhadoras, submetralhadoras e fuzis, mais de R$ 20 mil em cédulas de dinheiro e cocaína do tipo "escama de peixe", considerada a mais pura e cara do mercado.
"Um dos locais pode considerar refinaria de drogas, mais precisamente um laboratório. Tinha tudo que precisava para fabricar ou melhorar a qualidade droga, algo surpreendente. Durante a abordagem, chegamos a questionar a origem de todo dinheiro movimentado, que chegava a três milhões em dois meses, mas eles diziam ter empregos com salário mínimo", detalha o delegado.
Outro ponto que chamou a atenção da equipe policial é que todos os envolvidos têm entre 20 e 30 anos. Por fim, a investigação apontou que a quadrilha atuava em diferentes setores para lavagem do dinheiro do tráfico de drogas e armas, porém, não identificaram ligação direta com alguma facção criminosa que atua no Estado.
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