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Capital

Quadrilha que explodiu caixas eletrônicos fugiu com R$ 118 mil

Furto aconteceu na madrugada do dia 11 de outubro e dois seguranças foram feitos reféns

Geisy Garnes | 30/11/2017 11:27
Cenário de destruição após ataque a caixas eletrônicos. (Foto: Marcos Ermínio)
Cenário de destruição após ataque a caixas eletrônicos. (Foto: Marcos Ermínio)

A quadrilha que explodiu dois caixas eletrônicos do Banco do Brasil, dentro do Parque de Exposições Laucídio Coelho, fugiu com pouco mais de R$ 118 mil no dia do crime. Os suspeitos invadiram a Acrissul na madrugada do dia 11 de outubro, fizeram seguranças de reféns e, na fuga, trocaram tiros com a polícia. Quatro pessoas foram presas.

Na data, pelo menos seis ladrões fortemente armados invadiram o parque. Para isso, os suspeitos usaram explosivos improvisados, feitos a partir de pólvora compactada, que causa menos danos às cédulas.

Segundo a investigação da polícia, os dois caixas do Banco do Brasil estavam abastecidos, um com R$ 94.390,00 e o outro com R$ 63.700,00. Todo o valor foi roubado pelo grupo, que só não contava que durante a fuga seriam flagrados por policiais militares que ouviram as explosões e resolveram verificar o que acontecia.

A troca de tiros aconteceu nas ruas em torno do parque, mas ainda assim a quadrilha conseguiu escapar, abandonando um Volkswagen Golf usado no crime para trás. No veículo foram apreendidos R$ 39.370,00. Ao todo, a polícia calcula que a quadrilha tenha levado pouco mais de R$ 118 mil.

Prisões - Pelo menos sete envolvidos no crime já foram identificados pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), e quatro deles já estão presos.

José Claudio Arantes, o Tio Arantes de 62 anos, Rivael Cardoso Alvez, conhecido como “Riva”, Gabriel da Silva Paim, vulgo “Senhor das Armas”, e Willyan Leal de Souza, o “Magrelo ou PCC”, foram presos preventivamente por envolvimento com o crime.

Outros três suspeitos continuam foragidos: Adailton Bezerra Cavalcante, o “Velho”, Ítalo de Moraes e a esposa dele, Carolina Gonçalves da Silva, a “Carol”. O caso segue em investigação.

Tio Arantes - Um dos principais integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) em Mato Grosso do Sul e líder da maior rebelião que a Penitenciária Máxima de Campo Grande já teve, José Cláudio Arantes, o ‘Tio Arantes’ foi preso no dia 23 de outubro em um condomínio da Avenida Marquês de Pombal.

Tio Arantes estava com um mandado de prisão em aberto pelo arrombamento dos terminais eletrônicos da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) e ainda foi preso em flagrante por receptação. Com ele os policiais encontraram um celular furtado em 2015 de uma loja de departamento de Três Lagoas - a 336 quilômetros de Campo Grande. Arantes acabou confessando ter comprado o aparelho por R$ 300.

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