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Capital

Revitalização da 14 de Julho depende de novo empréstimo com o BID

Aline dos Santos | 27/09/2013 14:10
Imagem mostra projeção da rua 14 de Julho
Imagem mostra projeção da rua 14 de Julho

A troca do cenário de fiação exposta, calçadas desniveladas por rede de energia e telefônica subterrânea, obras de acessibilidade e até árvores na rua 14 de Julho, coração do comércio do Centro de Campo Grande, vai depender de um novo empréstimo com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

Em 2008, empréstimo de US$ 19,6 milhões custeou projetos do Programa Viva Campo Grande. Ao todo, foram investidos US$ 38,7 milhões, sendo metade do valor contrapartida da Prefeitura. Parcela desse dinheiro será usada para custear a elaboração dos projetos básicos e executivos de arquitetura, urbanização, paisagismo e infraestrutura são para requalificação urbana da rua. O edital para que empresas apresentem proposta de manifestação de interesse foi lançado na última quarta-feira.

De acordo com a coordenadora de Revitalização do Centro, Maura Neder, a previsão é que os projetos, que vão revelar, inclusive, qual o custo da obra, estejam prontos até maio de 2014. A coordenação é ligada à Unidade de Programas e Projetos Especiais.

Neste período, o poder público espera avançar as negociações com o BID para um novo financiamento. Segundo a coordenadora, os projetos deverão trazer um levantamento da rua 14 de Julho, entre as avenidas Fernando Côrrea da Costa e Rachid Neder.

As propostas deverão ser desenvolvidas a partir de diretrizes já estabelecidas na Lei Municipal 161, de 20 de julho de 2010, que instituiu o plano de revitalização do Centro de Campo Grande. No documento, há ações como padronização de calçadas e fiação subterrânea.

Conforme Maura Neder, também está previsto arborização urbana. “A gente sabe que é uma rua comercial, por isso o paisagismo deve ser compatível”, afirma. A arborização é para melhorar a sensação térmica para quem passa pelo Centro.

Os projetos também devem se atentar ao trânsito, com planejamento das etapas para a obra e a necessidade alterações no fluxo do tráfego de veículos. No entanto, não há previsão de quando o projeto sairá do papel.

Por se tratar de empréstimo internacional, a proposta passa por várias fases de aprovação, incluindo aval do Congresso Nacional. Segundo a coordenadora, o pedido de empréstimo também deverá contemplar recursos para a revitalização de outras ruas do centro. As obras são esperadas pelos comerciantes, que investiram na reforma das fachadas para a limpeza visual.

Rumo ao Oeste – Conforme Maura Neder, os recursos do primeiro empréstimo com o BID foram destinados à integração da região Oeste com o Centro da cidade. “Foram as obras da Via Morena, Júlio de Castilho, Orla Morena e Orla Ferroviária”, explica.

Com as intervenções já em fase de finalização, representantes do BID virão a Campo Grande no mês de outubro para um seminário de avaliação. “Falta concluir a obra no Cabreúva e na Júlio de Castilho”, afirma.

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