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Capital

Risco de covid-19 mantém assassino confesso de Carla isolado em presídio

Marcos André Vilalba foi transferido ontem do Cepol para o Instituto Penal, onde está separado dos outros detentos

Marta Ferreira | 21/07/2020 15:16
Marcos André Vilalba de Carvalho está em isolamento do Instituto Penal em Campo Grande. (Foto: Direto das Ruas)
Marcos André Vilalba de Carvalho está em isolamento do Instituto Penal em Campo Grande. (Foto: Direto das Ruas)


Transferido nesta segunda-feira (20) para o IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), o preso Marcos André Vilalba de Carvalho, 21 anos, está em isolamento, sem contato com outros presos. Ele confessou o assassinato da jovem Carla Santana Magalhães, 25 anos, ocorrido no dia 30 de junho, no Bairro Tiradentes, e está em prisão preventiva desde o dia 14.

A investigação jornalística do Campo Grande News indica que o motivo da separação do matador confesso do restante da massa carcerária vai além do que se pensa inicialmente em caso de envolvidos em crimes de forte impacto na comunidade como foi esse, dada a brutalidade.

Não é por segurança física e sim por questão de saúde o afastamento do preso do contato com os outros, em razão do risco de contágio pelo novo coronavírus, tanto para ele quanto para os outros.

Segundo levantado, Marcos André ficará nesse isolamento por oito dias, pelo menos. Depois disso, deve ser levado para a ala do Instituto Penal específica para os presos por violência sexual, os chamados “jacks”.

E a investigação ? – O inquérito sobre a morte de Carla está para ser concluído. Como o réu está preso, a Polícia Civil tem 10 dias para isso.

Considerando que a ordem judicial foi dada e cumprida dia 14, significa que até sexta-feira (24), o delegado responsável pelo caso precisa entregar a peça investigatória à 2ª Vara do Tribunal do Júri, onde correm os autos.

Depois disso, o MPMS (Ministério Público Estadual), fica responsável pela denúncia e o juiz, Aluísio Pereira dos Santos, por dar início à ação criminal.

Marcos André Vilalba de Carvalho vai responder, segundo já divulgado, por homicídio duplamente qualificado, por recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio, em razão de menosprezo à condição de mulher.

O preso ficou até ontem na carceragem do Cepol (Centro Integrado de Polícia Especializada), onde fica a DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), unidade que investiga o sequestro e morte de Carla.

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