Saúde vai verificar necessidade de ampliar UTIs, diz Marquinhos
Estado enfrenta surto de gripe, que já matou quatro pessoas em uma semana
O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), disse nesta terça-feira (4) que o município estuda se será necessário ampliar o número de leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva) após o surto de gripe. Em uma semana, cinco pessoas morreram após serem diagnosticadas com o subtipo H3N2 do vírus Influenza.
“A prefeitura está fazendo levantamento para saber se o que estão testando positivo precisam de leito de UTI. Ou se é uma variante que está perdendo força ou se estão ocupando leito de UTI. Resultado sai na quinta-feira”, afirmou.
Já o secretário municipal de Saúde, José Mauro de Castro Filho, garantiu que a demanda por leitos não aumentou. “A coleta de dados é diária e, diferente das outras épocas, não há demanda hospitalar”, justificou.
Surto – A última morte registrada pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) foi de uma mulher, de 71 anos, que morava em Dourados, a 251 quilômetros de Campo Grande, que morreu no último dia do ano, mas a confirmação foi feita posteriormente.
Desde 11 de dezembro, o Estado já acumula cinco óbitos por este subtipo do vírus, que tem gerado preocupação em autoridades de saúde no País. Vale ressaltar que ainda não há confirmação oficial, mas a principal hipótese é de que haja relação com a cepa Darwin, que surgiu na Austrália, e não é contemplada totalmente pela atual vacina da gripe.
O Instituto Butantan já informou que produz o novo imunizante. A previsão do Ministério da Saúde é que a campanha seja iniciada em meados de março.
Com isso, o ano de 2021 termina com pelo menos quatro vítimas da doença. Vale ressaltar que a primeira morte de 2022 foi confirmada ontem, a de uma jovem, de 35 anos, moradora de Campo Grande.