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Capital

Secretarias afirmam que remédios em falta estão em processo de compra

Conforme informado, o atraso no fornecimento foi causado por pregões fracassados e paralisação de fabricação

Por Geniffer Valeriano | 13/11/2024 15:05
Usuários do SUS na farmácia do Centro de Especialidades Médicas, em Campo Grande (Foto: Guilherme Correia/Arquivo Campo Grande News)
Usuários do SUS na farmácia do Centro de Especialidades Médicas, em Campo Grande (Foto: Guilherme Correia/Arquivo Campo Grande News)

Após mãe reclamar de falta de medicamentos usados em tratamento de autismo e epilepsia, Secretarias de Saúde afirmam que remédios estão em processo de compra. Conforme informado, o atraso no fornecimento foi causado por pregões fracassados e paralisação de fabricação.

RESUMO

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Após reclamações sobre a falta de medicamentos essenciais para o tratamento de autismo e epilepsia, as secretarias de saúde informaram que estão em processo de compra. A mãe de um paciente relatou a ausência de medicamentos como Clopixol, Biperideno, Valproato de sódio e Clobazam por pelo menos três meses. A Secretaria Municipal de Saúde confirmou que o Clopixol teve dois pregões fracassados e está em nova fase de compra, enquanto o Biperideno não está sendo fabricado. O Valproato de sódio está disponível na rede municipal, e o Clobazam está em processo emergencial de compra. A secretaria reafirmou seu compromisso em garantir a disponibilidade dos medicamentos necessários para os pacientes.

Ana Lucia de Amorim, 54 anos, relatou nesta terça-feira (12) que os remédios Clopixol, Biperideno, Valproato de sódio e Clobazam não são encontrados há pelo menos três meses na Casa da Saúde e nos Caps (Centro de Atenção Psicossocial) de Campo Grande.

Nesta quarta-feira (13), a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) informou para o Campo Grande News que “está empenhada em resolver a situação dos medicamentos para tratamento de condições específicas”.

A Secretaria de Saúde ainda explicou que o Clopixol (zuclopentixol) foi alvo de dois processos de pregão, mas ambos fracassaram. “A Sesau está em nova fase de compra para assegurar a disponibilidade do medicamento na rede”, complementa.

Enquanto o Biperideno, é dito que o remédio não está sendo fabricado e por isso não houve a reposição do remédio. “A Sesau reforça seu compromisso em buscar soluções rápidas e adequadas para garantir o atendimento aos pacientes e solicita aos responsáveis uma nova avaliação médica para eventuais trocas de medicação, se necessário, considerando que o paciente faz acompanhamento médico pela rede suplementar de saúde”.

Segundo informado, o Valproato de sódio não está em falta. “Há estoque disponível na rede municipal e o paciente tem feito a retirada do medicamento junto ao CAPs”.

O Clobazam é fornecido apenas pela Casa da Saúde, não fazendo parte do acervo de fornecimento do município. Conforme informado pela SES, está em andamento um processo emergencial de compra do medicamento.

“A SES ressalta que todas as providências administrativas e logísticas foram adotadas para garantir a aquisição. Seguimos acompanhando o andamento do processo emergencial e trabalhamos para que o medicamento seja disponibilizado o mais breve possível, reafirmando o compromisso com a saúde da população e com o fornecimento contínuo dos medicamentos necessários”, detalha.

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