Sem acordo, representantes da cultura prometem seguir com protesto na Câmara
Será o terceiro dia de mobilização da classe artística da Capital pedindo maior repasse para o setor
Os representantes da cena cultural de Campo Grande prometem fazer o terceiro dia de protesto contra a Prefeitura nesta quinta-feira (14). A nova mobilização será na Câmara Municipal, a partir das 8h30. Desde segunda-feira (11), o grupo está buscando um diálogo com a prefeita Adriane Lopes (PP) para publicar os editais que o setor tem direito.
“Os vereadores aprovaram R$ 2 milhões de acréscimo para a cultura e a prefeita alega que não tem como incluir no edital, querendo assim nos repassar somente R$ 4 milhões, mesmo não tendo publicado os editais de 2022 e 2023”, justifica a integrante do Fórum Municipal da Cultura, Romilda Pizani.
O grupo não aceita o valor, alegando estar defasado. “O mínimo seriam R$ 6 milhões para amenizar, porque não atende as demandas de toda classes artísticas de Campo Grande. Falta empenho para políticas públicas culturais e aumento de recurso”, lamenta.
A secretária Municipal de Cultura, Mara Bethânia Gurgel, afirma que a Prefeitura já pagou o débito no valor de R$ 2,045 do tesouro municipal, firmados pela gestão anterior, quitando todos os editais Fmic (Fundo Municipal de Investimentos Culturais ) e do Fomteatro (Programa Municipal do Teatro) que estavam pendentes.
Conforme a nota, neste ano teve o lançamento do edital de R$ 6,8 milhões referentes à Lei Paulo Gustavo. Isso totaliza o valor de R$ 8,8 milhões investidos na cultura. No entanto, os manifestantes alegam que esse recurso sequer chegou aos cofres do município.
A Prefeitura também anunciou que para 2024 estão previstos investimentos na ordem de R$ 9,727 milhões para a cultura.
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