Sem direito ao ar livre, capivaras vão voltar para local fechado após reparos
Esculturas, moldadas e pintadas artistas locais, foram retiradas das ruas após ataques de vândalos
As esculturas de capivaras, que foram espalhadas por Campo Grande no dia 26 de agosto, já foram recolhidas e diferente do animal símbolo do Pantanal e que circula livre pela cidade, as estátuas não ficarão mais expostas nas ruas. A informação é da assessoria de imprensa da Águas Guariroba, que organizou o projeto “Capivara Morena” para o aniversário da Capital.
Depois que três das cinco e esculturas, moldadas pelas mãos do Cleir Ávila, foram alvo de vândalos, a empresa decidiu tirar todas dos locais onde foram expostas. As mais recentes “vítimas” já estão no ateliê do artista plástico para restauração.
Cada uma das estátuas foi pintada por um artista local. Além de Cleir, Ana Ruas, Isaac de Oliveira, Jonir Figueiredo e Guto Naveira expressaram em cada peça o que sentem pela cidade, em cores e diferentes estilos.
Depois que as duas últimas esculturas danificada forem consertadas, os autores das obras de arte serão consultados sobre locais onde as peças poderão ficar expostas sob vigilância. A ideia é levar para espaços públicos, mas não a céu aberto.
Até ontem, as capivaras estavam no Sesc Morada do Baís, Orla Morena e altos da Avenida Afonso Pena, Praça Ary Coelho e Feira Central.
Depois da exposição, que termina em dezembro, elas serão leiloadas. O valor arrecadado será doado para instituições assistenciais da cidade.
Vandalismo – As obras "duraram" apenas 28 dias nas ruas de Campo Grande. Os últimos ataques de vândalos, contra as peças que estavam nos altos da Afonso Pena e na Orla Morena, foram descobertos na manhã desta quinta-feira (21).
A primeira peça danificada era a que estava em frente ao Sesc Morada dos Baís, na Avenida Noroeste. O atentado aconteceu no dia 8 de setembro, 12 dias depois da instalação.