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Capital

Ainda sem notificação judicial, greve da Polícia Civil deve continuar amanhã

Categoria alega que ainda não foi comunicada oficialmente da decisão da Justiça

Por Jhefferson Gamarra e Kamila Alcântara | 02/10/2024 16:47
Informativo colado em delegacia avisando da greve (Foto: Paulo Francis)
Informativo colado em delegacia avisando da greve (Foto: Paulo Francis)

A greve da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, que teve início na segunda-feira (1º) deve continuar amanhã. O Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis) alega que até o momento não foi notificado sobre a decisão judicial, que determina a suspensão do movimento, e manterá a paralisação.

Justiça havia determinado a suspensão da greve em resposta a um dissídio coletivo apresentado pelo Estado, que alegou a ilegalidade do movimento. O desembargador Nélio Stábile, responsável pela decisão, baseou-se em uma tese do STF (Supremo Tribunal Federal) que proíbe a greve para servidores da segurança pública, enfatizando a importância da continuidade dos serviços essenciais à sociedade.

 "Se eles (governo) analisarem nossas contrapropostas, conseguimos avançar, mas até agora nada, ainda não fomos notificados, então segue na mesa, vamos manter a paralisação”, afirmou Alexandre Barbosa da Silva, presidente do Sinpol.

A proposta do governo incluí auxílio alimentação de R$ 400 e um abono de 8% para os menores salários, além da controvérsia sobre aumento salarial que foi rejeitado pelos servidores. O Sinpol cobra uma elevação de 100% no auxílio para despesas com saúde, semelhante ao benefício recentemente concedido a delegados, que é de R$ 1,5 mil, além de aumento salarial de 18%.

Com a paralisação, os atendimentos nas delegacias, segundo a Polícia Civil, estão restritos a situações emergenciais, que envolvem crianças, idosos, furtos e roubos de veículos, além de outros casos considerados urgentes. A DGPC (Direção Geral da Polícia Civil) afirmou que está aguardando o cumprimento da decisão judicial para verificar quais medidas serão tomadas.

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