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Meio Ambiente

Sol, Lua e Terra se encontram, mas fumaça atrapalha quem tentou apreciar eclipse

O eclipse solar é um fenômeno que acontece quando a Lua está localizada entre o planeta Terra e o Sol

Por Lucia Morel e Kamila Alcântara | 02/10/2024 17:18
Início do eclipse anular do Sol nesta tarde em Campo Grande. (Foto: Juliano Almeida)
Início do eclipse anular do Sol nesta tarde em Campo Grande. (Foto: Juliano Almeida)

O Sol, a Lua e a Terra se "encontraram" no céu de Mato Grosso do Sul nesta tarde (2). A fumaça, entretanto, reduziu a visibilidade do eclipse anular de hoje. O meteorologista Natálio Abraão explicou que “a fumaça e a névoa seca obstruem bastante a visibilidade” e o sombreamento do Sol fica em torno de apenas 20%.

O eclipse solar é um fenômeno que acontece quando a Lua está localizada entre o planeta Terra e o Sol. Nessa posição, uma porção da Terra fica coberta por uma sombra projetada pela Lua, ao receber luz solar.

Nas ruas, a técnica em segurança do trabalho, Mayara Alves, de 31 anos, falou que sabia do eclipse, mas que nem se preparou para ver. “Nem saberia como enxergar com tanta fumaça no céu”, disse. Para ela, a preocupação geral das pessoas é saber quando a névoa de incêndios vai se dissipar. Ela passeava com o filho de 9 meses quando falou com a reportagem.

Altair Cavalcante, de 53 anos, há 30 anos vende abacaxis e, parado em rua do bairro Jardim dos Estados, disse que não sabia que haveria o eclipse e comentou que “atualmente, as pessoas estão mais preocupadas em saber se vai chover ou não”.

Mayara e a família no Parque das Nações. Ela diz que fumaça atrapalha a visualizar o eclipse. (Foto: Paulo Francis)
Mayara e a família no Parque das Nações. Ela diz que fumaça atrapalha a visualizar o eclipse. (Foto: Paulo Francis)

A turista Lityeh Karoline Ferreira da Silva, de 31 anos, veio de Uberlândia (MG), já passou por Bonito aqui em Mato Grosso do Sul e hoje estava visitando museus no Parque das Nações Indígenas. Ela disse que viu nas redes sociais que haveria o fenômeno e que não seria possível visualizá-lo a olho nu. “Acho que faltou explicar como seria o jeito correto de olhar o eclipse”, disse.

Por fim, o jardineiro Sandro dos Santos, 46, disse que sabia do evento astronômico, mas que não se preparou para vê-lo. “Tinha que ter um óculos e tal, daí vou esperar as fotos para saber como foi”.

O mesmo fenômeno ocorreu em 2023 e foi visível também no Brasil. Além de Mato Grosso do Sul, o eclipse ficou visível nos seguintes estados: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

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