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Capital

Serviços começam a ser normalizados pela prefeitura, diz secretário de obras

Foram retomadas programação de limpeza urbana e cascalhamento

Kleber Clajus | 30/05/2018 12:01
Secretário Rudi Fioresi pontuou que serviços de limpeza foram retomados na Capital (Foto: Kleber Clajus/Arquivo)
Secretário Rudi Fioresi pontuou que serviços de limpeza foram retomados na Capital (Foto: Kleber Clajus/Arquivo)

Serviços começam a ser normalizados pela Prefeitura de Campo Grande, conforme o secretário de obras Rudi Fioresi, depois de dez dias de greve dos caminhoneiros que impactaram a programação de limpeza urbana e cascalhamento.

"Estamos avaliando a situação diariamente e temos estoque [de combustível] para uma semana. A CG Solurb recebeu carga e tem garantia até terça-feira (5)", ressaltou Fioresi, depois de visita às obras da rede de esgoto no Bairro Santa Luzia. "Voltamos ao normal".

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) havia declarado, na semana passada, que planos de contingência foram adotados para assegurar a continuidade de serviços essenciais. Ao menos oito escolas rurais tiveram aulas suspensas, segundo Trad, porque as empresas contradas pelo município ficaram sem combustível para o transporte dos alunos. 

São estimados em R$ 15 milhões as perdas financeiras de repasses estaduais e federais destinadas a Capital, desde que a greve foi deflagrada no dia 21 de maio. O prefeito fez questão de ressaltar que o estoque de merenda das escolas e creches está garantido.

No décimo dia de paralisação, o movimento começou a dispersar-se em Mato Grosso do Sul. Houve no período desabastecimento de combustíveis e indústrias suspenderam suas atividades ao ter matéria-prima e produtos retidos nas rodovias. O governo estadual teria sinalizado compromisso de reduzir o preço do diesel, condicionado ao fim do movimento.

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