Sindicato diz que Guarda agiu a favor da vida ao atirar em jovem com deficiência

Em nota de solidariedade, o Sindicato da GCM (Guarda Civil Metropolitana), alegou que os servidores agiram em favor da vida, ao atirarem contra um jovem com problemas mentais na tarde deste sábado (9), no condomínio Rui Pimentel, Jardim Centr-Oeste, em Campo Grande.

O texto começou dizendo que "O Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande vem a público externar solidariedade em defesa dos Guardas Civis Metropolitanos, na data de ontem (09/04/22), se envolveram num incidente que decorreu em disparo de arma de fogo".

"Conscientes de que os homens e mulheres da Guarda Civil Municipal devem sempre agir em defesa da vida e na proteção de nossos concidadãos, outra não foi a postura dos servidores do querido, honroso e vibrante Pavilhão Azul Marinho no episódio que culminou no disparo que fez cessar a injusta e iminente agressão que se firmava por golpe de faca contra um pai de família da nossa Guarda Municipal", complementou.

Ainda de acordo com a nota, a categoria prestou e prestará todo apoio aos envolvidos da classe, e irá trabalhar para coibir qualquer ato contra a honra ou imagem dos autores do disparo de ontem contra a vítima de 18 anos.

Entenda

Na tarde de ontem (10), um rapaz com deficiência mental teria se aproximado da viatura da guarda, armado com uma faca, quando houve um disparo contra o peito dele. Na ocasião, os vizinhos socorreram a vítima antes dos bombeiros chegarem e o levaram para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário.

Conforme apurou a equipe de reportagem do Campo Grande News, o caso gerou grande revolta por parte dos vizinhos que presenciaram o fato e até chegaram a reagir contra o carro da corporação.