Tarifa abaixo do índice do salário mínimo é aceitável, diz Marquinhos
O prefeito eleito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), disse nesta manhã que é aceitável a alta de 8,6% na tarifa do transporte coletivo de Campo Grande (R$ 3,53), anunciada nesta sexta-feira pelo atual prefeito Alcides Bernal (PP), por considerar que o índice ficou abaixo dos 11,6% de reajuste do salário mínimo em 2016.
“Do ponto de vista da concessionária do transporte coletivo houve apenas uma reposição da inflação, mas os usuários vão olhar isso como aumento do valor da tarifa. Tenho conhecimento de que essa reposição tem a ver com o contrato vigente da Prefeitura com o consórcio, e na minha opinião não poderia ultrapassar o reajuste do salário mínimo”, declarou o prefeito eleito.
Ao ressaltar que os contratos tem que ser cumpridos entre as partes, Marquinhos Trad anunciou que irá exigir das empresas um atendimento mais eficiente e de qualidade aos usuários do transporte coletivo. “Isso é fundamental e vamos cobrar as empresas para que respeitem as pessoas que usam diariamente os ônibus”, disse o prefeito eleito.
Segundo Marquinhos, a alta na tarifa autorizada pelo prefeito Alcides Bernal nada tem a ver com o aumento da fronta de ônibus da cidade, como chegou a ser ventilado.
“Tive conhecimento que virão 79 ônibus novos para Campo Grande, mas isso não tem relação com a atuação do prefeito. É fruto do trabalho das empresas que conseguiram financiamento de R$ 20 milhões na Caixa Econômica Federal para a aquisição dos ônibus”, frisou.