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Capital

TCE emite nota para negar que conselheiro foi alvo de operação

Comunicado diz que o conselheiro sequer é citado nas investigações

Por Anahi Zurutuza | 10/07/2024 17:58
Osmar Domingues Jeronymo, o corregedor-geral do Tribunal de Contas (Foto: TCE-MS/Divulgação)
Osmar Domingues Jeronymo, o corregedor-geral do Tribunal de Contas (Foto: TCE-MS/Divulgação)

O TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul) emitiu nota para desmentir informação de que Osmar Domingues Jeronymo foi alvo da Operação Casa de Ouro, da Polícia Federal, CGU (Controladoria Geral da União) e Receita Federal nesta quarta-feira (10). O comunicado diz que o conselheiro sequer é citado nas investigações.

“Ao contrário do que foi noticiado, o conselheiro Osmar Jeronymo continua no exercício pleno de sua função na Corte de Contas do Estado, onde também é corregedor-geral”, diz a nota assinada pelo presidente, conselheiro Jerson Domingos, e nada mais. O TCE não se manifestou sobre, mais uma vez, ter membro na mira de investigação federal.

A operação Casa de Ouro, terceira fase de investigação contra conselheiros do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado), apura esquema com imóvel de alto valor, cinco empresas e três compradores: o registrado no cartório, o do contrato de gaveta e o dono real, um servidor público.

A PF (Polícia Federal) saiu às ruas nesta quarta-feira (dia 10) para cumprir sete mandados de busca e apreensão em Campo Grande. Os imóveis alvos são ligados a empresários, segundo divulgado.

Conforme a Receita Federal, foi verificada a contratação indevida de empresa por meio de licitações fraudulentas, utilizando-se de conluio prévio entre empresas participantes de certame e agentes públicos.

Com base na análise do material apreendido nas operações Lama Asfáltica e Mineração de Ouro, a força-tarefa identificou que foram criados diversos mecanismos de blindagem para dissimular a destinação dos recursos debitados nas contas da empresa contratada antes de chegarem às contas do destinatário final.

Apesar de parte desses valores ter sido depositada em contas de outras empresas, transações bancárias e documentos apreendidos evidenciam vínculos entre o beneficiário do crédito bancário, vendedor de um imóvel, e o responsável pelo desvio do recurso público, real adquirente do referido imóvel.

A investigação quebrou sigilos bancários, fiscais e telemáticos. A nova fase apura a existência de enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro, buscando a confirmação de transações imobiliárias ocultas, além de movimentações financeiras envolvendo terceiros.

Participam da operação 5 auditores-fiscais e 5 analistas tributários da Receita Federal, além de 28 policiais federais, 2 procuradores da República e 2 servidores da CGU (Controladoria-Geral da União).

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