Trio é condenado por latrocínio e ocultação de corpo de ex-vereador
Alceu Bueno foi assassinado no dia 20 de setembro; processo correm em sigilo
Os três envolvidos no assassinato do ex-vereador Alceu Bueno foram condenados por latrocínio e ocultação de cadáver. Como o processo é mantido em segredo de Justiça, a condenação só se tornou pública nesta segunda-feira (10), quando a sentença do juiz Waldir Peixoto Barbosa, da 6ª Vara Criminal de Campo Grande, foi publicada no Diário Oficial da Justiça.
Nenhum outro detalhe sobre a decisão, nem o tempo de condenação, é possível consulta no processo.
Conforme a publicação, Katia de Almeida Rocha, 24 anos, namorada de Elpídio Cesar Macena do Amaral, 26, e Josian Edson Cuando Macena, 21 anos, foram condenados nos termos dos artigos 211 e 157 do Código Penal.
O crime – Alceu Bueno foi morto na noite do dia 20 de setembro do ano passado logo após sair da empresa que era dono, o Depósito Bueno, localizado na avenida Coronel Antonino - região norte da Capital –, segundo apurou a Polícia Civil.
O corpo foi encontrado carbonizado na manhã do dia seguinte.
Ainda conforme a polícia, o local onde o cadáver foi encontrado – no Parque dos Poderes – foi utilizado só para a desova, sendo lá também onde o corpo foi incendiado.
Um vídeo, gravado pelas câmeras de um condomínio, mostraram a ação dos assassinos e foi usado na investigação.
O veículo de Alceu, um Land Rover Freelander 2, só foi encontrado três dias depois, em Ponta Porã – a 323 km de Campo Grande. O utilitário estava completamente queimado, o que dificultou a identificação de imediato.
Trama - Segundo a investigação, conduzida pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), Kátia, Elpídio e Josian planejaram e assassinaram o ex-parlamentar.
A vítima teria sido atraída por Kátia, com quem Alceu mantinha um relacionamento, para a casa onde ela morava no bairro Jardim Seminário na noite do delito.
No local, Elpídio e seu sobrinho Josian o esperavam. O primeiro usou uma tábua de carne e o segundo um martelo para atacar o ex-vereador.
O objetivo era roubar o dinheiro que estava com Alceu Bueno e além disso, mas o fator ciúmes também levou Elpídio a planejar o crime junto com os comparsas.