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Capital

União cede áreas de R$ 3,274 milhões para construção do Incra em Campo Grande

Projeto e recursos ainda serão viabilizados para execução da obra; cessão é valido por 10 anos

Silvia Frias | 22/07/2021 08:39
Desde setembro de 2020, prédio foi alugado na rua Belizário Lima para o Incra (Foto: Marcos Maluf)
Desde setembro de 2020, prédio foi alugado na rua Belizário Lima para o Incra (Foto: Marcos Maluf)

A União cedeu duas áreas no bairro Santo Antônio para construção da sede do Incra/MS (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). O contrato é válido por prazo de 10 anos e, neste período, o projeto e os recursos da obra ainda serão viabilizados.

O contrato de cessão foi assinado no dia 5 de julho e publicado na edição de hoje do Diário da União. Refere-se a duas matrículas de áreas anexas, na avenida Brasil Central, próximas da Base Aérea de Campo Grande. Juntas, são avaliadas em R$ 3.274.695,00.

O superintendente do Incra/MS, Augusto Pinedo Zotos, explica que depois deste prazo a cessão parte para processo de doação em definitivo da área. Por isso, construir a sede é mais viável, por reduzir o custeio do instituto, que não terá que arcar com pagamento do aluguel.

Zoto diz que ainda não há projeto específico para construção da sede do Incra, nem recursos destinados para este fim, mas que isso deve ser viabilizado. “É planejamento a médio prazo”, disse o superintendente.

Desde setembro de 2020, a sede do Incra em Campo Grande funciona na rua Belizário Lima, onde antes estava instalada a equipe da Funasa (Fundação Nacional de Saúde).

Na data anterior, funcionava de forma esvaziada em área no shopping Marrakech, ocupando três andares do prédio. Em 2019, o Campo Grande News fez reportagem para mostrar o desmonte da estrutura, em que 136 funcionários das quatro unidades (Capital, Jardim, Dourados e Corumbá) eram responsáveis por 180 assentamentos.

Hoje, de acordo com Zoto, o número de servidores caiu para 96, por conta dos processos de aposentadoria no decorrer dos anos, o que ainda vai impactar ainda mais os trabalhos. “Nos próximos três anos, vamos ter 50% do quadro atual”, disse.

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