Combate ao Aedes aegypti é o maior desafio da saúde brasileira, diz ministro
Para o ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse hoje (26) que o combate ao mosquito Aedes aegypti é o maior desafio da saúde brasileira atualmente. Em entrevista coletiva em que fez um balanço de seus 200 dias no ministério, Barros reforçou as previsões do governo que apontam para um aumento de casos de infecção pelo vírus causador da chikungunya em 2017, transmitido pelo mesmo mosquito transmissor da dengue e do zika vírus, dentre outras doenças.
Em Mato Grosso do Sul, o mosquito contaminou 59.637 pessoas neste ano – 59.273 com dengue, 342 com o zika vírus e 22 com a chikungunya.
“Temos que combater o mosquito. Esse é o grande desafio da saúde até que a gente consiga um controle adequado”, avaliou.
Este ano, no Brasil foram registrados 263 mil casos de febre chikungunya, contra 36 mil em 2015. “O mosquito pica, recebe o vírus e passa para outra pessoa. Como cresceu muito o número de pessoas que têm [o vírus], entendemos que haverá uma ampliação [de casos].”
Em relação à dengue e ao vírus Zika, também transmitidos pelo mosquito, Barros lembrou que o ministério trabalha com um cenário de estabilidade de casos. Em 2016, foram contabilizados 1,4 milhão infecções por dengue, contra 1,6 milhão no ano passado, além de 211 mil casos prováveis de infecção por Zika em 2016 (nem todos os casos registrados foram confirmados em laboratório).
“Cada cidadão é responsável pelo combate ao mosquito. Não há força pública capaz de estar em todos os lugares eliminando os focos”.