Defesa de goleiro admite morte de Eliza Samudio e culpa Macarrão por crime
Filho do casal mora com a avó em Anhanduí
Depois de alegar por quase dois anos que Eliza Samudio está viva, pois o corpo não foi achado, a defesa do goleiro Bruno Fernandes admite pela primeira vez que a jovem morreu.
A nova estratégia será adotada pelo advogado Rui Caldas Pimenta, que vai defender o goleiro durante o julgamento , que ainda não foi marcado. Eliza brigava na Justiça para que Bruno reconhecesse ser do pai do seu filho.
De acordo com o portal G1, Pimenta vai sustentar no julgamento que Luiz Henrique Romão, o Macarrão, amigo do goleiro, tomou a decisão de matar Eliza por ciúme.
Na versão da defesa, Bruno deu R$ 30 mil para a jovem e determinou que Macarrão a deixasse na rodoviária de Belo Horizonte. A defesa ainda aponta que Eliza foi forçada a viajar do Rio de Janeiro para Minas Gerais.
Nesta versão, Bruno queria que ela comprasse um apartamento na capital mineira. O advogado também admite que a jovem e o filho estiveram no sítio do goleiro, onde a jovem foi agredida por um adolescente, que está apreendido.
O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus vão a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza. Para a polícia, ela foi morta em junho de 2010 em Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado. Mesmo assim a polícia conclui o inquérito com base em provas de que ela foi torturada e morta a mando do goleiro.
Após um relacionamento com o goleiro, Eliza deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. O menino está com a avó, que mora em Anhanduí, distrito de Campo Grande.