Em concurso disputado, 206 faltam e 15 são eliminados por desrespeitar edital
Concorrência fechou em 318 candidatos para cada vaga ao cargo de delegado da Polícia Civil
O índice de abstenção na prova escrita o concurso público para delegado da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul foi de 2%. Dos 9.770 inscritos, 9.564 fizeram a prova que durou cinco horas – ou seja, 206 faltaram.
Ao menos 15 candidatos foram eliminados por não atenderem a solicitação para desligar o aparelho celular.
A concorrência, portanto, caiu de 325 para 318 candidatos por vagas. Os candidatos disputam 30 vagas para o cargo que paga salário de R$ 14.978,26.
Seguindo cronograma estabelecido em edital, o gabarito preliminar será divulgado na quarta-feira (23). Já o gabarito definitivo, no dia 12 de setembro.
As informações são do secretário de Estado de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto de Assis, pasta responsável pela elaboração do certame em parceria com a Fapems (Fundação de Apoio à Pesquisa ao Ensino e à Cultura).
Sem ocorrências – Pela manhã, o secretário já havia adiantado que o aparelho usado pela primeira vez em um concurso em Mato Grosso do Sul e que é capaz de detectar sinais do uso de celulares e pontos eletrônicos por candidatos, não captou nenhum sinal de fraude.
O equipamento foi cedido pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e com alcance num raio de até 470 metros, tem precisão para mostrar para a organização a sala onde poderia haver um candidato trapaceiro.
“Não detectamos nada. Só o fato da gente ter divulgado antes [o uso do instrumento] afastou possíveis ocorrências”, afirmou Assis.
A delegada Maria de Lourdes de Souza Cano, presidente da comissão organizadora do certame, explicou que dois tipos de desrespeito ao edital foram flagradas. “Tivemos ocorrências rotineiras de eliminação, relacionada a infringências ao edital do concurso: celular ligado e portar arma de fogo, foram só estas duas situações. Ou seja, nenhuma ocorrência de fraude”.